Política interna do PL em crise: senador Romário pode sair do partido após recusa a impeachment no STF
O senador Romário (PL-RJ) pode estar enfrentando uma turbulência interna no seu Partido Liberal. Imediatamente, após recusar-se a assinar o pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF, o deputado Gilvan da Federal (PL-ES) deu o tiro certeiro. Ele formalizou um pedido, na véspera, solicitando a expulsão do ex-jogador do Flamengo.
Gilvan não poupou críticas e atirou a primeira ficha na decisão. Sem hesitar, o parlamentar chamou o senador de “covarde”. Fez uma acusação direta: enquanto outros parlamentares do PL assinavam o documento, Romário afirmou claramente que não devia satisfação a ninguém. “Você deve sim, aos mais de 2 milhões de eleitores que confiaram em você”, rebateu o deputado.
O parlamentar agiu rápido. Levará o caso ao Conselho de Ética do partido e já protocolou um ofício ao presidente Valdemar Costa Neto. Seu discurso foi forte, deixando claro o sentimento do grupo. “Admirava Romário como jogador, mas na política o considera uma vergonha para o PL”, declarou, destacando um rasgo emocional.
Portanto, para Gilvan, a postura de Romário é um sinal não pode ser ignorado. Demonstrou um descompromisso evidente com a base do partido e com a oposição ao Supremo Tribunal Federal. “Ele foi um craque no campo, mas na política é um covarde”, concluiu o deputado em tom acusatório, fecha a porta para qualquer possibilidade de conciliação. Isso destaca o lado mais difícil que a crise interna pode assumir dentro dos bastidores do PL.



