Às Vésperas de Nova Tentativa de Fuga: Palácio blinda cerco em torno de Bolsonaro após lobos solitários vigiarem até a lixeira do condomínio
“Não há situação crítica de segurança lá dentro da casa”, mas “o risco concreto de fuga é real”, disparou o procurador-geral da República Paulo Gonet, trocando sussurros de medo por megafones de alerta.
Imediatamente depois dessa constatação, a Procuradoria deu seu veredito bombástico: policiais dentro da residência? Nada! Câmeras supersônicas fixas nas ruas? Claro! A proposta arrepia a espinha: monitoramento em tempo real — sem gravação — espiando cada passo de quem cruzar o asfalto próximo ao endereço do ex-chefe de Estado.
Entre dedos dados no gatilho da memória, lembrou-se a minuta de pedido de asilo político ao presidente argentino Javier Milei. A Polícia Federal apresentou esses indícios de escape contornado, por conseguinte, reacendeu-se a preocupação em Brasília.
Enquanto isso, vêm à tona lembranças glaciais de quando Bolsonaro buscou abrigo em embaixadas distantes — a da Hungria, por exemplo — episódio relido neste novo capítulo com tintas de espionagem cinematográfica.
Portanto, no lusco-fusco das ruas vigiadas, a tensão espirra nas alianças presidenciais. Aliados denunciam: há obsessão em manter o ex-presidente num escárnio 24 horas por dia. Outros alvos das investigações nacionais, garantem, passam ao largo de cercos tão insanos.



