Alfredo Gaspar dispara: bancada bolsonarista flerta com a ideia de empurrar o relator da CPMI do INSS direto para o Senado e sacudir Alagoas em 2026
Reviravolta total no tabuleiro: A indicação que pegou todos de surpresa para Alfredo Gaspar comandar a CPMI do INSS acabou explodindo dentro das estratégias para a corrida ao Senado em Alagoas. Logo no ano que vem, o estado vê o embate tenebroso entre Arthur Lira e Renan Calheiros brigando pelas duas vagas – e, no meio dessa pancadaria, surge a hipótese bombástica de que o próprio relator da comissão pode jogar tudo para o alto.
Imediatamente, os próximos lançamentos de nomes já começam a esquentar. A aposta entre aliados de Renan Calheiros gira em torno de Alfredo Gaspar pulando com tudo para a disputa, arremessando-se para fisgar o eleitorado de direita – exatamente a faixa onde Lira costuma surfar.
“Se o Alfredo for candidato, quem perde é o Renan Calheiros.”
Portanto, o cenário fica incandescente. Alfredo já carrega o passado de secretário de segurança e promotor de justiça, defende pautas que apertam freio na criminalidade e ostenta, sem meias palavras, sua admiração pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. A chama subiu de vez quando o novo relator tomou posse na CPMI e se apresentou em tom de guerra:
“Sou de direita, com muito orgulho. Não quero mal nenhum ao governo, mas aqui no meu relatório não haverá protegidos nem perseguidos. Estarei aqui para cumprir o rito da investigação. Quem meteu a mão no dinheiro do povo sofrido brasileiro não me perguntou se era conveniente.”
Além disso, o prefeito de Maceió, João Henrique Caldas, líder do PL no estado, se torna arma central nesse jogo. Ocorre que JHC e Lira vivem uma relação de altos e baixos crônicos – já foram parceiros, já se estranharam, e agora o prefeito flerta com o plano de espalhar sua rede de apoio. Davi Davino Filho, ex-parlamentar estadual no Republicanos, é outro nome que pode receber o aval de JHC, tornando a coisa ainda mais indefinida.
Enquanto a movimentação rola solta, o próprio Alfredo Gaspar prefere desviar do assunto. Questionado, ele desconversa:
“2026 está muito longe. Meu foco agora é cumprir o mandato que conquistei com voto honesto do povo de Alagoas.”
Mas, no fundo, o burburinho segue: Alagoas pode assistir à chegada de uma bomba chamada Gaspar para bagunçar o tabuleiro dos caciques e reescrever o destino do Senado – tudo graças à surpresa que começou lá na CPMI do INSS.



