Lula ameaça vetar anistia a Bolsonaro e joga gasolina no fogo da polarização política em 2025
Em uma declaração bombástica, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu vetar qualquer projeto que beneficie o ex-presidente Jair Bolsonaro com anistia. A ameaça, feita durante entrevista no Palácio da Alvorada, ecoou como um terremoto político:
“Se viesse pra eu vetar, pode ficar certo de que eu vetaria. Pode ficar certo que eu vetaria”
, disparou Lula, sem deixar margem para dúvidas.
Enquanto isso, aliados de Bolsonaro correm contra o tempo para aprovar a proposta no Congresso. Sob pressão de deputados e senadores bolsonaristas, o presidente da Câmara, Hugo Motta, é pressionado a colocar o projeto em regime de urgência. Se a manobra avançar, a votação poderá ocorrer em questão de dias, inflamando ainda mais o clima de tensão entre governo e oposição.
Por outro lado, Lula tentou se distanciar da articulação legislativa, afirmando que a decisão final cabe exclusivamente ao Congresso. A estratégia, porém, não esconde o peso do palácio do Planalto: ao anunciar o veto antecipadamente, o presidente lançou um recado claro sobre sua disposição de travar a proposta, mesmo que isso signifique uma guerra institucional.
Imediatamente, a discussão reacendeu o debate sobre impunidade e justiça. Críticos alertam que a anistia abriria um precedente perigoso, enfraquecendo a luta contra abusos de poder. Já os bolsonaristas defendem a medida como uma forma de “pacificação”, alegando perseguição política contra o ex-presidente.
Com os holofotes voltados para a Câmara, o próximo movimento de Hugo Motta será decisivo. Caso o projeto seja aprovado e chegue à mesa de Lula, o veto presidencial pode dar início a uma batalha épica entre Executivo e Legislativo. Enquanto isso, o Brasil assiste ao capítulo mais explosivo da rivalidade que redefine os rumos da democracia em 2025.



