Alexandre de Moraes virou alvo em série: jornalista grita que ministro criou “polícia clandestina” e Congresso já tramita anistia que pode soltar Bolsonaro
A pressão explodiu de vez.
Enquanto o plenário do STF segue de olho no julgamento de Jair Bolsonaro, novas revelações derrubam ainda mais a credibilidade de Alexandre de Moraes e jogam gasolina na crise institucional.
Desta vez, quem cutucou o vesoeiro foi o jornalista Augusto Nunes: em editorial direto, ele disparou que o ministro comandou uma “polícia política ilegal” para caçar opositores e calar vozes dissidentes.
“O criminoso, comprovadamente, é ele. Ele administrou uma polícia política ilegal.”
A frase choca, mas não surge no vácuo.
O ex-assessor de Moraes no TSE, Eduardo Tagliaferro, acaba de vazar documentos e relatos que, segundo Nunes, comprovam irregularidades operadas diretamente do gabinete do ministro.
Portanto, a narrativa de perseguição ideológica deixa de ser rumor e ganha corpo de denúncia.
Enquanto isso, no Congresso, a reação é imediata.
Deputados federais aceleram a discussão de uma anistia ampla, geral e irrestrita que, se aprovada, pode anular processos e soltar aliados de Bolsonaro num piscar de olhos.
Aos trancos e barrancos, a bola de neve política cresce e ameaça engolir o próprio STF.
Por outro lado, o julgamento do ex-presidente — conduzido justamente por Moraes — ganha ares de farsa para metade do país.
Críticos pregam que, em qualquer democracia consolidada, revelações desse nível paralisariam o tribunal na hora e inverteriam os papéis:
o juiz viraria réu e o réu, acusador.
A sensação que fica é clara:
quando jornalistas precisam gritar a verdade, a liberdade de expressão já não respira solta.
E o hashtag #BolsonaroFree só ganha combustível extra.
Com coragem, Augusto Nunes denuncia o que muitos têm medo de dizer: Moraes administrou uma “polícia ilegal” para perseguir adversários políticos.
Quando jornalistas precisam gritar a verdade, é sinal de que a democracia já não respira em liberdade.#BolsonaroFree— Helio Lopes (@depheliolopes) 4 de setembro de 2025



