Tarcísio Freitas e o dilema do Planalto: elusão à reeleição em 2026 que abala o cenário político!
Apesar de oficializar o discurso de disputar a reeleição como governador em 2026, Tarcísio de Freitas (Republicanos) ainda é visto por poderosos caciques políticos como a aposta ideal para enfrentar Lula na corrida presidencial. Portanto, o tabuleiro político fervilha com a hipótese explosiva: caso o ex-presidente Jair Bolsonaro o eleja como seu herdeiro político, o atual governador paulista estaria disposto a trair o Palácio dos Bandeirantes em favor do Palácio do Planalto!
Imediatamente, a decisão revela-se um verdadeiro quebra-cabeça político. Enquanto pesquisas mostram Tarcísio com índices de aprovação estratosféricos e uma reeleição no estado praticamente assegurada, Lula lidera as intenções de voto para a Presidência. Além disso, em conversas reservadas, o próprio governador já reconheceu o fortalecimento do líder petista e confidenciou o receio de um confronto direto, optando por manter-se à frente de São Paulo. Contudo, tudo pode mudar quando Bolsonaro finalmente anunciar seu sucessor – um momento que ninguém sabe quando ocorrerá!
Por outro lado, a indecisão paulista gera ondas de pânico no campo adversário. Na esquerda, possíveis candidatos aguardam desesperados uma definição sobre o cenário em São Paulo, sabendo que o destino do estado será crucial para a eleição de 2026. Uma peça-chave nessa trama é o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), que sofreu uma derrota esmagadora contra Tarcísio em 2022 (quase 2,5 milhões de votos a menos). Aliás, a vitória de Lula em São Paulo – que superou Bolsonaro no estado – foi considerada vital para seu terceiro mandato apertado!
Por isso, Haddad é pressionado a retornar às urnas. O ex-ministro José Dirceu, articulador nos bastidores petistas, já deixou claro:
“O partido não tem condições de abrir mão de um quadro como você [Haddad]”, afirmou o ex-chefe da Casa Civil.
Entretanto, aliados do ministro sugerem que ele evite o “sacrifício” caso Tarcísio dispute a reeleição, tentando uma vaga no Senado – estratégia do PT para fortalecer bancadas a partir de 2027.
Enquanto isso, o vice-governador Geraldo Alckmin (PSB), quatro vezes governador do estado, emerge como um adversário perigoso. Uma recente pesquisa da Real Time/Big Data divulgada no dia 6 de junho coloca Alckmin como o principal rival de Tarcísio: 47% contra 26% das intenções de voto em primeiro turno! Num cenário sem o atual governador, o vice empataria com o prefeito Ricardo Nunes (MDB) com 31% e 30%, respectivamente. Contudo, Alckmin descarta uma nova disputa pelo governo, jurando permanecer como vice de Lula.
Por fim, o ministro do Empreendedorismo, Márcio França (PSB), já oficializou sua pré-candidatura ao governo. Com apenas 16% das intenções de voto contra os 52% de Tarcísio, França promete batalha:
“O atual governador nunca disputou uma eleição ‘para valer’ e promete ‘ir para cima’ dele”, confessou em conversa reservada.
Apesar do favoritismo do adversário, o ministro afirma estar no párego para o embate!


