Prefeito do Rio provoca tsunami político ao se aproximar do PL de Bolsonaro para 2026
O prefeito Eduardo Paes (PSD) chocou aliados e inimigos ao declarar publicamente seu interesse em se unir ao Partido Liberal de Jair Bolsonaro nas eleições de 2025. A bomba foi lançada durante um evento na Baixada Fluminense, onde Paes afirmou:
“Não tenho dúvida de que nós vamos estar juntos, mas por um só amor, Altineu. Por amor ao estado do Rio de Janeiro”
, direcionando o recado ao presidente estadual do PL, Altineu Côrtes.
A declaração imediatamente acendeu o pavio da discórdia. Enquanto isso, o deputado Bruno Bonetti, líder municipal do PL, contra-atacou:
“A única possibilidade do PL estar com Eduardo Paes é ele declarar apoio a Bolsonaro em 2026. Fora isso, não existe chance”
. Por outro lado, a ala bolsonarista radical entrou em pé de guerra. O senador Flávio Bolsonaro disparou:
“Alguém me explica como dá pra ser palanque de Bolsonaro e Lula ao mesmo tempo?”
.
A revolta se espalhou como rastilho de pólvora na Assembleia Legislativa. O deputado Filippe Poubel ameaçou deixar o partido caso a aliança se concretize, seguido por Márcio Gualberto, que chamou a movimentação de
“testes incentivados das sombras”
. Para completar o caos, Alan Lopes (PL/RJ) acusou Paes de colocar Altineu Côrtes em sinuca de bico e prometeu:
“Farei campanha contra Eduardo Paes de manhã, de tarde, de noite e de madrugada”
.
Enquanto o PSDB comemora a filiação do deputado Luciano Vieira, o PL do Rio se transforma em um barril de pólvora prestes a explodir. Com uma aliança que mistura petistas, tucanos e bolsonaristas, o tabuleiro político fluminense entra em terreno jamais visto desde a redemocratização.



