Ministro do Turismo entrega demissão, mas Lula dá golpe de mestre e mantém aliado para evento bilionário
Em meio a uma crise política explosiva, o ministro Celso Sabino cedeu à pressão da cúpula do União Brasil e entregou formalmente sua carta de demissão a Lula nesta sexta-feira. A resposta do presidente, no entanto, surpreendeu até os aliados mais próximos: Lula pediu que o ministro o acompanhe ao Pará na próxima quinta-feira para o lançamento de obras da COP-30, prevista para novembro de 2025.
“Entreguei minha carta de saída cumprindo a decisão do meu partido, mas o presidente acenou com a possibilidade de ampliar o diálogo”, declarou Sabino, tentando disfarçar a tensão.
Por trás dos bastidores, fontes revelam que o presidente e o ministro travam uma corrida contra o tempo para negociar uma permanência até a COP-30. Enquanto isso, aliados de Sabino afirmam que o governo precisa de um acordo com o União Brasil para evitar novo terremoto político às vésperas do megaevento.
O movimento é arriscado: Lula tenta transformar a viagem ao Pará em vitrine para justificar a manutenção de Sabino, mesmo com a ruptura partidária. Por outro lado, o União Brasil pressiona por uma decisão imediata, criando um cabo-de-guerra que ameaça o calendário da COP-30 e bilhões em investimentos.
“Vamos ver as cenas dos próximos capítulos”, disse o ministro, deixando claro que a disputa está longe do fim.



