STF prepara terremoto: militares de elite enfrentam perda de patentes e Bolsonaro pode despencar das estrelas
A partir da próxima semana, o Supremo Tribunal Federal abre o seu mais explosivo capítulo: o julgamento dos oficiais do “núcleo crucial” da tentativa de golpe do 8 de janeiro. Enquanto isso, o próprio Jair Bolsonaro vê seu posto de capitão reformado balançar como castelo de cartas.
Mas, portanto, por que toda essa euforia? Em primeiro lugar, a Constituição e o Estatuto dos Militares traçam uma linha inflexível: basta uma pena superior a dois anos de prisão para que a perda da patente vire realidade imediata. Além disso, o oficial precisa ser declarado indigno para o oficialato, medida que só entra em vigor se o procurador-geral da Justiça Militar der o sinal verde.
No entanto, surge uma reviravolta eletrizante: apesar de o Superior Tribunal Militar ser a instância tradicional para esse tipo de decisão, o STF resolveu tomar a dianteira em todos os processos ligados ao 8 de janeiro. Portanto, os olhos do país já miram a Praça dos Três Poderes, onde dez ministros pode concentrar o poder de decidir quem segue com galão no ombro.
“Alexandre de Moraes surge nos bastidores como articulador central disso tudo.”
Enquanto isso, imediatamente após esse indicativo, correrias diplomáticas explodem por trás das cortinas. Militares atentos e reservistas sentem o coração disparar, pois qualquer condenação pode arrancar até a divisa dourada do uniforme. Por outro lado, Bolsonaro, capitão que já desfilou sobre tanques, transformou-se em peça-chave de um tabuleiro onde o STF marcha firme sobre atribuições que outrora pertenceram exclusivamente à Justiça Militar.
Ao final do dia, portanto, o xadrez político ganha temperatura máxima debaixo do salão de sessões do Supremo. A tensão militar escala ao topo, enquanto analistas repetem que o próprio conceito de hierarquia das Forças Armadas pode desmoronar em tempo recorde.
