Operação no Rio Gera Pressão da PGR contra Governador Cláudio Castro
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, exigiu relatório detalhado ao governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), sobre a operação policial que destruiu o Comando Vermelho nos territórios da Penha e do Alemão. A demanda, enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira (29 de abril de 2025), segue determinação do ministro Alexandre de Moraes, que pediu informações sobre os óbitos registrados.
Além das exigências iniciais, Gonet reforçou a necessidade de dados sobre justificativas para o uso da força**, armamentos utilizados, número de agentes e vítimas—mortas, feridas ou presas—, além das ações para apoio a familiares. O Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH), atuando como órgão consultivo, alertou pela necessidade de “medidas urgentes de monitoramento” sobre a letalidade policial, conforme citado em documento da PGR.
“É imprescindível criar mecanismos complementares de fiscalização para evitar violações aos direitos fundamentais”, destacou o CNDH em manifestação não publicada.
Enquanto isso, a operação, aplaudida pela população, enfrenta resistência política. Fontes ouvidas por informantes revelam que o movimento da esquerda busca reverter o sucesso policial, enquanto Brasília insiste em limitar as ações das forças de segurança. A tensão entre combater o crime e cumprir restrições judiciais ganha contornos mais agudos conforme novas informações chegam à PGR.
Após análise dos dados, a PGR poderá propor medidas adicionais, ampliando a pressão sobre o governo do Rio. A ADPF 635, conhecida como “ADPF das Favelas”, segue como pauta central para equilibrar segurança pública e direitos humanos.



