🔥Enquanto líderes participam do evento, presidente mantém distância do público cristão
Mais uma vez, e pela terceira consecutiva, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não comparecerá à Marcha para Jesus, realizada em São Paulo nesta quinta-feira (19), feriado de Corpus Christi.
O presidente não justificou sua ausência. O silêncio, porém, fala alto para um público cada vez mais crítico ao atual governo.
Em seu lugar, será enviado o ministro da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, evangélico, que já representa o governo nesse evento desde o início da gestão. Mas, em 2023, quando subiu ao palco e citou Lula, foi vaiado por uma multidão enfurecida.
Apesar da ausência presidencial, outras figuras políticas garantiram presença:
Autoridade | Presença Confirmada |
---|---|
Governador de SP, Tarcísio de Freitas | Sim |
Prefeito de SP, Ricardo Nunes | Sim |
O evento é organizado pelo apóstolo Estevam Hernandes, que tem buscado promover uma mensagem de união. Em 2024, ele pediu “dias melhores para o Brasil” ao lado de Jorge Messias. Em entrevista recente, o líder religioso declarou:
“Cristãos de direita e de esquerda vão ao céu. A igreja precisa se afastar da radicalização.”
🚨 Rejeição entre evangélicos continua crescendo
O governo federal tenta, sem sucesso até agora, diminuir a resistência vinda do público evangélico, que representa quase 27% da população brasileira, segundo o Censo 2022 do IBGE.
Boa parte dessa rejeição vem do histórico de defesa, por parte de setores da esquerda, de pautas como a descriminalização do aborto e das drogas, temas que geram forte repulsa entre os fiéis.
No Congresso Nacional, esse distanciamento também se reflete na atuação da bancada evangélica, que é numerosa e raramente vota alinhada com o governo atual.
Bancada Evangélica | Número de Parlamentares |
---|---|
Total | 219 |
Em uma declaração direta, o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder da oposição e pastor da Assembleia de Deus, disparou:
“Lula faz um governo divorciado dos valores cristãos.”
📌 Enquanto isso, a base evangélica aguarda mais do que discursos
Com mais uma ausência na Marcha para Jesus, a relação entre o Planalto e os evangélicos segue estremecida, e o tempo para reconstruir essas pontes parece cada vez mais curto.
Fonte – Isto é
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