Polêmica Explosiva: Deputado Acusa Governador do Rio de Usar Chacinas como Estratégia Política
Após a operação policial que deixou pelo menos 64 mortos no Rio de Janeiro, o deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) disparou críticas ao governador Cláudio Castro (PL), chamando sua postura de vergonhosa e sugerindo motivações políticas por trás da ação.
“O Governador Cláudio Castro tem uma postura vergonhosa e tem que vir à público explicar porque se posiciona contra a PEC da Segurança, que dá força a ações de inteligência e de integração dos diferentes órgãos de segurança da União, Estados e municípios”,
escreveu o petista nas redes sociais, em 28 de outubro de 2025.
Para o parlamentar, a operação nas favelas da Penha foi um desastre previsível. Ele defendeu que o governo estadual priorizou operações de guerra em vez de estratégias modernas:
“O governador insiste em um modelo falido, que ao invés de privilegiar inteligência e integração, prefere ações que resultam em derramamento de sangue de civis e policiais sem resultados concretos”,
afirmou.
A crítica ganhou tom ainda mais explosivo quando Lindbergh levantou suspeitas sobre as intenções de Castro:
“Não descarto que a operação tenha sido deflagrada com a intenção abjeta de tentar mudar a pauta da política nacional”,
disparou, lembrando uma declaração polêmica do governador em 2022:
“Se me baseasse em pesquisa, faria uma operação policial por semana”.
A acusação relaciona a ação às eleições passadas e às chacinas históricas sob gestão de Castro, como Jacarezinho e Vila Cruzeiro. O deputado citou ainda o jornalista Reinaldo Azevedo para reforçar sua crítica:
“A extrema direita tem uma receita: empilhe corpos, abarrote os presídios, massacre os pobres, e se passará a impressão de que algo está sendo feito”,
reproduziu Lindbergh, em mais um ataque ao que chamou de política de morte no estado.
Enquanto isso, a discussão sobre a PEC da Segurança – proposta pelo PT para integrar forças federais no combate ao crime organizado – volta a ganhar destaque, esquentando o embate entre o governo Lula e o Palácio Guanabara.



