Irmão de ministro do STF pode ser protagonista de depoimento explosivo na CPMI do INSS em 2025

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Acordo do INSS com irmão de ministro do STF gera polêmica e ameaça direitos de aposentados

O deputado federal Kim Kataguiri abala Brasília ao exigir explicações urgentes sobre um acordo do INSS homologado pelo Supremo Tribunal Federal. A medida, assinada por Nicolao Dino – irmão do ministro Flávio Dino – e outras autoridades, pode ter consequências desastrosas para milhões de aposentados vítimas de fraudes.

“Esse acordo retira dos idosos o direito de recorrer à Justiça e limita indenizações a valores parcos, ignorando danos morais. O Tesouro Nacional, ou seja, nós contribuintes, pagará a conta dos criminosos”

, disparou Kataguiri em documento enviado à CPMI do INSS.

Contudo, as críticas não param por aí. O texto do acordo, segundo o parlamentar, não apresenta dados técnicos que justifiquem as medidas e omite mecanismos para punir as organizações responsáveis pelos desvios. Enquanto isso, investigações da CPI já revelam indícios de um esquema bilionário ligado a benefícios previdenciários.

A situação ganha tons dramáticos com o envolvimento de familiares de ministros do STF. A possível convocação de Nicolao Dino coloca sob os holofotes relacionamentos que podem configurar conflito de interesses, abalando ainda mais a credibilidade do Judiciário.

Para piorar, o prazo da CPI expira em setembro de 2026, mas as investigações caminham a passos lentos – mesmo com a presidente Carlos Viana e o relator Alfredo Gaspar liderando os trabalhos. Enquanto autoridades discutem, milhares de idosos seguem no limbo, sem perspectiva de receber reparação integral pelos prejuízos sofridos.

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