Humorista brasileiro é banido dos EUA após piada sobre morte de ativista conservador
Enquanto divertia o público na Europa, o comediante Tiago Santineli recebeu um golpe direto da política internacional: seu visto para os Estados Unidos foi cancelado oficialmente. A decisão, anunciada via e-mail pela Embaixada americana, ocorre após uma série de posts polêmicos do humorista sobre o assassinato de Charlie Kirk, fundador do movimento conservador Turning Point USA e aliado de Donald Trump.
“Estou aqui em Portugal, e recebi um e-mail dizendo que meu visto foi revogado. Sou o primeiro comediante do mundo banido dos EUA por causa de piada. Cadê a terra da liberdade de expressão irrestrita?”
As declarações de Santineli, no entanto, omitem o turbilhão causado por suas publicações. Imediatamente após o crime que chocou os EUA em setembro, o brasileiro postou comentários considerados ofensivos à memória do ativista, gerando revolta generalizada. Milhares de cidadãos americanos exigiram ações legais, classificando o episódio como um ataque aos valores cristãos e patrióticos.
Por outro lado, enquanto setores progressistas tentam enquadrar o caso como censura, analistas ressaltam que a medida revela os limites entre humor e ódio. A revogação do visto surge como uma resposta contundente do governo Trump, que declarou guerra a discursos que desrespeitam tragédias vividas por defensores de sua base.



