Horror no Paraná: Tornado deixa mortos e cidades arrasadas

Horror no Paraná: Tornado deixa mortos e cidades arrasadas
Compartilhar:
Comentar com Facebook:
Seja o Primeiro a Avaliar

CAOS NO PARANÁ: Tornado F3 arrasa cidade e deixa rastro de mortes e destruição

Um fenômeno de força devastadora sacudiu Rio Bonito do Iguaçu (PR) nesta sexta-feira (7), transformando a cidade em um campo de batalha contra a natureza. Imediatamente após o desastre, a Defesa Civil do Estado confirmou cinco mortes e 130 feridos, números que refletem a gravidade do evento climático.

Portanto, o caos não foi apenas uma tempestade comum. O Simepar (Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná) validou oficialmente que se tratava de um tornado, classificado preliminarmente como F2. “Vamos continuar monitorando, analisando as imagens das fotos, imagens aéreas, em conjunto com a Defesa Civil, e se for o caso poderemos reclassificar a intensidade do fenômeno, pois foi extremamente severo”, destacou Reinaldo Kneib, meteorologista do órgão. Segundo especialistas, ventos entre 180 km/h e 250 km/h caracterizam a categoria F2, mas indícios apontam que rajadas ultrapassaram os 250 km/h, o que elevaria a classificação para F3 – um monstro de destruição.

Além disso, a combinação de sistemas meteorológicos impulsionou a tragédia.

“Um intenso sistema de baixa pressão atmosférica formado entre o Paraguai e o Sul do País impulsionou ao longo da tarde e noite desta sexta-feira o deslocamento de uma frente fria, associada ao deslocamento de um ciclone extratropical do continente para o oceano. Por conta dessa combinação de sistemas foram registrados vários temporais severos sobre as regiões Oeste, Sudoeste e Centro-Sul do estado”

– explicou o comunicado do Governo do Paraná.

Enquanto isso, o ciclone associado à frente fria avança ameaçando outros estados. Previsões indicam que rajadas de vento acima de 100 km/h podem atingir Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. O fenômeno deve deslocar-se pelo mar até domingo (9), com impactos no litoral do Rio de Janeiro e Espírito Santo. Diante do cenário, autoridades reforçam alertas: a população deve evitar áreas abertas e ficar atenta a estruturas, árvores e fiações, devido ao risco de quedas e acidentes.

Por outro lado, enquanto o Estado tenta se recuperar, relatos de moradores flagram a violência da natureza: imagens aéreas mostram cidades transformadas em escombros, evidenciando a urgência na resposta humanitária e climática. A tragédia no Paraná revela a força brutal dos elementos e a vulnerabilidade diante de eventos cada vez mais intensos.


Conteúdo Incorporado Original

Compartilhar:
Comentar com Facebook: