GREVE EM ALTA TENSÃO: Flávio Dino anula MULTA MILIONÁRIA contra professores do DF

GREVE EM ALTA TENSÃO: Flávio Dino anula MULTA MILIONÁRIA contra professores do DF

Uma reviravolta bombástica acaba de sacudir a greve dos professores no Distrito Federal! O ministro do Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino, derrubou nesta sexta-feira (6/6) a multa de R$ 1 MILHÃO por dia imposta contra o Sinpro-DF — sindicato que representa os educadores em greve desde 29 de maio.

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“A imposição de multa diária no valor de R$ 1 milhão, sem qualquer fundamentação específica quanto à capacidade econômica da entidade sindical, configura sanção desproporcional e irrazoável”, disparou Dino em sua decisão.

Mas ele foi além! O ministro acusou diretamente o Tribunal de Justiça do DF de atentar contra a liberdade sindical e tentar desmontar o direito de greve com uma medida que, segundo ele, mais parece punição do que qualquer tentativa de negociação.

“Trata-se de providência que compromete a liberdade sindical e a efetividade do direito de greve”, afirmou Dino, alertando que a multa poderia quebrar financeiramente o sindicato e silenciar a luta da categoria.

Do lado dos professores, o clima foi de vitória. Em entrevista, o diretor do Sinpro-DF, Samuel Fernandes, comemorou:

“Foi feita a justiça! Essa multa era uma tentativa de criminalizar o movimento. Um absurdo! A greve continua até que o governo apresente uma proposta decente!”

A crise se aprofunda: os professores já rejeitaram a proposta do GDF e decidiram em assembleia nesta quinta-feira (5/6) que a greve continua firme. O governo, até o momento, não apresentou soluções à altura das demandas.

Flávio Dino ainda deu um prazo de 10 dias para que a relatora do caso no TJDFT, desembargadora Lucimeire Maria Da Silva, preste esclarecimentos ao STF.

Enquanto isso, a Secretaria de Educação do DF permanece em silêncio. O espaço segue aberto para resposta.

➡ A tensão aumenta a cada dia. A batalha entre professores e governo está longe do fim. E agora, com o STF no jogo, o desfecho pode surpreender a todos.

Fonte? Correio Brasiliense