Grande mídia internacional expõe polêmica que colocou Moraes no centro de crise sem precedentes no STF

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CBP assume falha em caso de Filipe Martins, mas segredo ainda envolve autoridades americanas

Um escândalo internacional explode após revelação bombástica: a Polícia de Fronteira dos EUA (CBP) admitiu ter cometido erros no caso de Filipe Martins, assessor de Jair Bolsonaro, mas segue sem esclarecer quem forjou documentos usados para sua prisão no Brasil. Segundo investigações, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, utilizou registros falsos da entrada de Martins nos EUA para mantê-lo preso por 183 dias em 2024, alegando “risco de fuga”.

“O registro equivocado justificou o encarceramento de meses do sr. Martins”, admitiu a CBP em documento citado pelo Wall Street Journal.

Além disso, há suspeitas de infiltração estrangeira na base de dados da agência americana. Até hoje, ninguém sabe quem inseriu a data falsa de entrada de Martins em Orlando ou criou o I-94 fraudado. Mais intrigante: a CBP corrigiu erros no documento – como nome grafado errado e passaporte cancelado –, mas mantém o histórico de viagens incorreto em seu sistema.

A trama ganhou força após a eleição de 2022. Bolsonaro, derrotado por Lula, deixou o Brasil em dezembro daquele ano. Em janeiro de 2023, invasores pró-Bolsonaro atingiram prédios públicos em Brasília, e Moraes usou o episódio para acusar o ex-presidente de planejar um golpe. Para pressionar aliados, focou em Martins: prendeu-o em fevereiro de 2024 citando o registro da CBP como “prova” de que ele teria fugido para os EUA.

“Fui mantido em cela sem janelas por dez dias. Queriam uma confissão a qualquer custo”, denunciou Martins, hoje sob prisão domiciliar e com ordem judicial de silêncio.

Surpreendentemente, o I-94 fraudulento só apareceu após a defesa exigir explicações. A advogada Ana Bárbara Schaffert recebeu primeiro um e-mail da CBP de Orlando afirmando que não havia registro – e, semanas depois, o documento falsificado surgiu com erros gritantes. Mesmo com provas, a agência americana enrolou: “Todas as tentativas de resolver esbarraram em excuses”, declarou Schaffert.

Enquanto isso, o processo judicial nos EUA revela novos mistérios: a CBP entregou registros do caso, mas ocultou nomes de funcionários e datas-chave. Para piorar, o órgão alega que a investigação “continua”, enquanto o público questiona: por que levaram meses para corrigir os erros? Quem está por trás da fraude?

O caso agora avança para a fase de descoberta de provas, aumentando a pressão sobre as autoridades americanas – e deixando Alexandre de Moraes em alerta máximo, já que novas revelações podem desmontar sua estratégia judicial.

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