Glenn Greenwald acusa STF de clarear abuso após Trump derrubar sanção Magnitsky

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Greenwald Acusa STF de Impunidade: “Poder Absoluto Corrompe Absolutamente” e Dispara: Quem Pará a Aristocracia Judicial?

O jornalista Glenn Greenwald, também advogado constitucionalista e fundador do The Intercept, desferiu uma crítica feroz aos magistrados do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (11). Em artigo publicado na Folha de S. Paulo, ele denunciou abusos “óbvios” da Corte e desafiou: quem tem coragem de enfrentar esse poder ilimitado?

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Além disso, Greenwald partiu para ofensiva direta contra Alexandre de Moraes e Dias Toffoli. Afirmou: “até os mais fervorosos defensores” deles deveriam estar escandalizados com as novas revelações no caso Banco Master. O foco da acusação? Uma viagem ministerial que chocou o país.

Enquanto isso, no final de novembro de 2024, Dias Toffoli embarcou em um jato particular do empresário Luiz Oswaldo Pastore para assistirá final da Copa Libertadores em Lima, Peru. Na mesma aeronave viajavam o advogado Augusto Arruda Botelho – defensor de um diretor do Banco Master – e o ex-deputado Aldo Rebello.

Imediatamente, Greenwald detalhou o cenário de suspeição:
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“O banco falido, acusado de fraude e outros crimes, solicitou que o STF assumisse plena competência sobre o caso, e o ministro Dias Toffoli concordou de forma controversa. Essa não foi a única decisão favorável que o banco recebeu do STF. Poucos dias depois, Dias Toffoli atendeu ao pedido do Master para ‘sigilo máximo’ ao caso. Este jornal afirmou: ‘não há justificativa compreensível para a manobra’. Esse é o contexto que tornou as revelações da semana passada tão chocantes. (…) Embora o ministro alegue que ele e Botelho não discutiram o caso Banco Master enquanto desfrutavam do jatinho, a aparência de impropriedade é suficiente para corroer —e de fato destruir— a credibilidade de qualquer sistema jurídico”

Por outro lado, o jornalista americano ampliou o ataque para toda a Corte:
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“Muitos ministros do STF operam sem limites de qualquer tipo: éticos, legais, constitucionais ou políticos. Eles desfrutam de viagens frequentes à Europa, financiadas pelas empresas cujos casos julgarão. Muitos têm cônjuges e filhos contratados por clientes com casos cruciais em tramitação no STF. Suas vidas e condutas parecem mais próximas às de aristocratas do que de juízes isentos. Não é difícil entender por que os ministros do STF são tão audaciosos e despreocupados. Quem tem a coragem, ou até a capacidade, de enfrentá-los e dizer-lhes não? Os excessos e abusos extremos do STF não se limitam aos casos jurídicos que lhe são submetidos. O tribunal tem imposto repetidamente suas preferências em questões puramente políticas, como se o Congresso não existisse.”

Na sequência, Greenwald entregou a sentença final: os ministros sabem que construíram um poder absoluto e inquestionável. E citou:
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“O que veio depois é parte da natureza humana e sempre acontece quando tanto poder é concentrado nas mãos de poucos: o poder absoluto corrompe absolutamente.”

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