CPMI vira palco de tumulto: Relator explode e acusa ex-ministro de roubo e vagabundagem em sessão explosiva

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Confronto explosivo na CPMI do INSS: Relator xinga ex-presidente de “ladrão” e sessão é marcada por ameaças de prisão

O ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, enfrentou um verdadeiro terremoto ao depor nesta segunda-feira (13) na CPMI que investiga desvios bilionários. Logo após conseguir um habeas corpus no STF para não se autoincriminar, ele decidiu falar – mas o clima esquentou rapidamente.

A sessão, que começou com uma hora de atraso, explodiu quando o relator Alfredo Gaspar (União-AL) fez perguntas diretas. Stefanutto se recusou a responder, acusando o parlamentar de tê-lo “pré-julgado”. O embate foi tão intenso que gerou duas suspensões da audiência e quase terminou em tragédia:

“Me respeite rapaz! Sendo você o cabeça do maior roubo de aposentados e pensionistas”, disparou Gaspar, apontando o dedo para o ex-presidente.

A tensão atingiu o ápice quando o deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS) pediu a prisão imediata de Stefanutto. O presidente da comissão negou, mas o clima permaneceu carregado. Enquanto isso, o ex-gestor do INSS tentou se defender:

“Vou falar, claro. Recebi o órgão em meio a crises financeiras e mantive diálogo até com a oposição”, afirmou, destacando sua gestão até abril de 2025, quando foi exonerado pela Operação Sem Desconto.

Por outro lado, revelações bombásticas vieram à tona: André Paulo Félix Fidelis, ex-diretor de Benefícios, faltou ao depoimento alegando problemas médicos, enquanto Cícero Marcelino de Souza Santos, da Conafer (envolvida nas investigações), deve comparecer na quinta-feira (16).

As redes sociais entraram em ebulição após um vídeo viralizar mostrando Gaspar chamando Stefanutto repetidamente de “vagabundo” e “ladrão”. O caso promete agravar ainda mais a crise no INSS, que enfrenta denúncias de esquemas bilionários em pagamentos de benefícios.


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