Controvérsia explode no STF: novo presidente do Supromo promete “blindar” magistrados de críticas e reacende debate sobre autoritarismo
A posse de Edson Fachin na presidência do STF gerou um terremoto político ao expor a disposição explícita de fechar o Judiciário a questionamentos. Enquanto a grande mídia ignorava detalhes do evento, as redes sociais entraram em ebulição depois que o ministro declarou:
“Sempre receberá, como assim o faremos em desagravo a cada membro deste colegiado, a cada juiz e juíza deste país, em defesa justa do exercício autônomo e independente da magistratura”
O pronunciamento foi imediatamente visto como um divisor de águas no combate à transparência judicial. Especialistas apontam que o discurso sela uma gestão focada em proteger juízes de qualquer fiscalização pública, justamente quando o Supromo enfrenta as maiores críticas de sua história.
Não por acaso, #VemMagnitsky virou trending topic horas depois da cerimônia. Internautas lembraram que sanções internacionais já atingem ministros da corte e ironizaram: “Querem imunidade total em pleno 2025?”
Por outro lado, a jornalista Valéria Bernardo trouxe à tona um dado explosivo. Ao postar o trecho polêmico no X (antigo Twitter), ela desencadeou uma onda de protestos:
“Para quem tinha alguma dúvida do tom da gestão… [segue print do discurso]”
Analistas políticos são enfáticos: em vez de abrir diálogo, o comando de Fachin reforça o maior ponto cego da democracia brasileira. Com denúncias de abusos judiciais batendo recordes, a fala do novo presidente sugere que o STF continuará como “ilha intocável” – e a sociedade, cada vez mais distante do poder que deveria representá-la.



