Bolsonaro pior que assassinos: pena maior que Matsunaga, Guilherme de Pádua e Bruno do Flamengo, entenda

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Punição de Bolsonaro supera até quem matou e esquartejou: 27 anos contra 16 de Elize Matsunaga

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal bateu o martelo na última quinta-feira (11) e o resultado chocou o país: Jair Bolsonaro acumulou 27 anos e três meses de cela, somando ainda multa de 248 salários mínimos e oito anos de inelegibilidade depois que cumprir a pena. Tudo isso sem nenhuma acusação de crime contra a vida.

Portanto, a comparação explode na mente do brasileiro comum: como pode uma condenação por tentativa suposta de golpe de Estado superar em brutalidade os castigos dados a assassinos que mataram, despedaçaram e esconderam corpos?

Imediatamente, vem à tona o caso Elize Matsunaga. A mulidade que matou o marido Marcos Kitano, esquartejou o cadáver e espalhou partes pela cidade, levou, em números finais, apenas 16 anos e três meses graças a um habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça.

Além disso, Guilherme de Pádua, autor dos vários golpes perfurocortantes que tiraram a vida da atriz Daniella Perez aos 19 anos, pisou na rua depois de apenas seis anos e nove meses – ínfimo parcela da pena de 19 anos que recebera em 1997.

Enquanto isso, Paula Thomaz, coautora do mesmo assassinato, viu os 18 anos e meio iniciais caírem para 15 anos em menos de 12 meses, também no Tribunal de Justiça do Rio.

Por outro lado, o ex-goleiro Bruno assistiu à pena de 22 anos e três meses, imposta por homicídio qualificado, ocultação de cadáver, sequestro e cárcere privado da jovem Eliza Samudio, ser reduzida para 20 anos e nove meses depois que a Justiça de Minas reconheceu prescrição parcial.

“É um contraste que dói no estômago: quem destroçou vidas reais preenche menos tempo de cadeia do que quem, no máximo, ameaçou o jogo político”, comentam analistas por WhatsApp.

Portanto, a punição histórica a Bolsonaro já entra para os anais como uma das mais duras já aplicadas a um ex-mandatário no mundo, superando até mesmo crimes sanguinários que marcaram a rotina policial nacional.

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