Defesa de Bolsonaro explode revolta e pede urgência para contato por telefone com ex-presidente preso em casa
Os advogados de Jair Bolsonaro atacaram as regras do regime de prisão domiciliar do ex-presidente em um novo pedido ao ministro Alexandre de Moraes, do STF. Eles exigem permissão imediata para conversas telefônicas entre o cliente e a equipe jurídica. Desde 4 de agosto, Bolsonaro está proibido de usar celular ou qualquer dispositivo eletrônico para se comunicar.
A defesa disparou: a restrição atual sabotaria o direito à ampla defesa. Além disso, destacou que advogados baseados em São Paulo enfrentam custos altos e atrasos nos trâmites devido à necessidade de viagens constantes para encontros presenciais. Por enquanto, Bolsonaro pode receber seus defensores a qualquer momento, mas outros visitantes dependem de autorização prévia de Moraes.
As medidas cautelares impostas pelo ministro incluem bloqueio total de celulares, proibição de gravar imagens durante visitas e veto a contatos com autoridades estrangeiras. Enquanto isso, a defesa lançou um golpe decisivo: pediu a revogação completa da prisão domiciliar. O argumento? A Procuradoria-Geral da República (PGR) não incluiu o nome de Bolsonaro na denúncia contra o deputado Eduardo Bolsonaro por suposta coação.
“Se não há menção ao ex-presidente no documento, a base legal da prisão desmorona”, dispararam os advogados, acusando Moraes de manter uma decisão sem sustentação. A estratégia jurídica acirra o debate sobre os limites das restrições a Bolsonaro, enquanto o STF corre contra o tempo para responder ao pedido.



