PL articula manobra para garantir anistia direta a Bolsonaro em meio a resistência do relator
O relator do projeto de anistia, Paulinho da Força (Solidariedade-SP), jogou uma bomba ao declarar publicamente:
“não incluirá no texto qualquer dispositivo que cite nominalmente o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)”.
Segundo ele, a proposta deve ser genérico e geral para todos, gerando imediatamente reações em cadeia.
Porém, enquanto o relator se mantém firme na neutralidade, a oposição já mobiliza suas armas. Fontes revelam que o PL prepara um destaque de bancada para votar em separado uma emenda que beneficie diretamente Bolsonaro. A manobra, permitida pelo regimento do Congresso, usará os quatro destaques que a bancada bolsonarista tem direito, recolocando o ex-presidente no centro do furacão político.
Além disso, a estratégia é clara: neutralizar a ‘anistia light’ e garantir que o texto final inclua não só manifestantes presos após 8 de janeiro, mas também o que chamam de “principal alvo de perseguição política no país”. Portanto, mesmo com a resistência inicial, a oposição crava que esta é sua cartada final para assegurar que Bolsonaro não seja deixado de fora.
Enquanto isso, as tensões explodem nos bastidores. Analistas alertam que a pressão por uma votação direcionada ao ex-presidente pode dividir o plenário e transformar a sessão em um campo de batalha político, com a esquerda tentando bloquear a medida e a direita lutando para aprová-la a qualquer custo.



