Ex-presidente Jair Bolsonaro recebe diagnóstico de câncer de pele em estágio inicial após internação por crise de saúde
Um novo capítulo na saga médica de Jair Bolsonaro ganhou contornos dramáticos nesta quarta-feira (17). O ex-presidente teve duas lesões cancerígenas confirmadas após cirurgia para remoção de oito áreas suspeitas na pele. O anúncio, feito pelo chefe da equipe cirúrgica Claudio Birolini, revelou tratarem-se de carcinomas de células escamosas in situ, tipo maligno detectado precocemente no tórax e em um dos braços.
“Duas das lesões vieram positivas para o carcinoma de células escamosas, que não é nem o mais bonzinho e nem o mais agressivo, mas, ainda assim, é um câncer de pele”,
alertou o médico, minimizando o pânico mas reforçando a necessidade de vigilância. Por sorte, o estágio inicial dispensa tratamentos complexos, exigindo apenas acompanhamento médico constante.
A descoberta ocorreu após internação relâmpago do ex-mandatário. Bolsonaro havia sido levado às pressas para o hospital na terça-feira (16) com sintomas preocupantes: soluços persistentes, vômitos e pressão arterial baixa. Enquanto isso, exames revelavam as lesões removidas no domingo (14), confirmando o diagnóstico que agora coloca o político sob holofotes médicos e políticos.
Esta não é a primeira vez que a saúde do ex-presidente vira tema nacional. Desde o atentado a facadas em 2018, sua trajetória é marcada por sustos e complicações. Agora, o câncer de pele – segundo tipo mais comum no Brasil – se soma à lista de alertas. Especialistas ressaltam que a doença tem alto índice de cura quando detectada cedo, como neste caso, mas a recorrência das lesões acende um sinal amarelo.
Nas redes sociais, o episódio detonou reações imediatas. Aliados pedem orações, enquanto adversários evitam comentar o tema sensível. Porém, além da comoção política, a situação expõe um problema de saúde pública: o câncer de pele atinge milhares de brasileiros anualmente, muitas vezes subestimado pela população. O caso de Bolsonaro, portanto, serve como alerta para a importância de exames regulares e proteção solar.
Com orientações médicas para restrições na rotina e monitoramento contínuo, o ex-presidente agora enfrenta um novo desafio – desta vez, contra um inimigo silencioso que exige vigilância permanente.
