Desembolso relâmpago, contrato sem metas e dinheiro bloqueado: entenda esse caso escandaloso!
O governo transferiu R$ 15,8 milhões para uma ONG de São Paulo que mantém vínculos com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, um núcleo historicamente associado ao PT. O repasse teve como justificativa a retirada de lixo em território indígena Yanomami, em Roraima.
Contudo, essa transferência causou indignação no Tribunal de Contas da União. Em apenas três dias após a assinatura do contrato, o dinheiro chegou integralmente à conta da entidade — antes mesmo de qualquer serviço começar. O TCU decidiu intervir e suspendeu imediatamente o uso dos recursos.
Ministro Walton Alencar Rodrigues (TCU): “Os valores foram repassados com uma rapidez estonteante. Ressumbra desvio de dinheiro público, isso é absolutamente claro para mim”
A ONG em questão, Unisol, funciona numa sala de 40 m² no subsolo da sede sindical em São Bernardo do Campo. A Secretaria Nacional de Economia Popular e Solidária, chefiada por um ex-ministro do governo Dilma, formalizou o contrato em 28 de dezembro de 2024.
Então, em 31 de dezembro, o valor total já havia sido creditado — mesmo que os trabalhos estejam previstos apenas para o segundo semestre de 2025.
Com isso, o corpo técnico do TCU pressionou e classificou o repasse como fora do padrão. Afinal, o modelo seguiu sem cronograma de desembolso, sem metas definidas e com concorrentes desclassificadas de forma questionável.
Além disso, o relatório do TCU revelou fatos que aumentam ainda mais a gravidade:
Fato Relevante | Impacto |
---|---|
Segundo maior valor para ações indígenas em 2024 | Transferência acelerada e antecipada |
Edital sem critérios objetivos | Ausência de metas mensuráveis |
Desclassificação de metade das entidades | Falta de transparência no processo |
Diante de tudo isso, o TCU proibiu a ONG de movimentar qualquer centavo desse montante até que haja nova deliberação. O órgão também anunciou oitivas com representantes do Ministério do Trabalho para esclarecer os detalhes do contrato.
Apesar da gravidade do caso, nem a ONG envolvida nem o Ministério se pronunciaram até agora. O silêncio só alimenta a indignação.
Fonte – CNN
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