Brasil corre risco de consumir combustível sem controle de qualidade!
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) lançou um alerta gravíssimo nesta segunda-feira (23): o Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis (PMQC) ficará SUSPENSO entre 1º e 31 de julho.
“A redução desses recursos afetará de forma geral o funcionamento da ANP e obrigará a agência a reduzir suas atividades”
O motivo? O governo impôs um corte drástico no orçamento da autarquia. A ANP já enfrenta limitações severas há anos. Para se ter uma ideia, em 2013, o valor autorizado para despesas discricionárias era de R$ 749 milhões (corrigido pela inflação). Agora, em 2024, esse valor despencou para apenas R$ 134 milhões — uma queda de 82%!
Para piorar ainda mais, a verba prevista para 2025 começou em R$ 140,6 milhões — valor já insuficiente. Mesmo assim, o governo reduziu esse montante para apenas R$ 105,7 milhões.
“Todos os contratos da ANP estão sendo analisados, a fim de identificar eventuais ineficiências e estabelecer prioridades em termos de cortes orçamentários”
Diante dessa situação alarmante, a ANP reagiu rapidamente e implementou uma série de medidas emergenciais. Veja o que muda a partir de agora:
| Medida | Impacto |
|---|---|
| Suspensão do PMQC | Durante um mês inteiro, não haverá fiscalização da qualidade dos combustíveis |
| Redução no volume amostral do Levantamento Semanal de Preços (LPC) | Com isso, a transparência nos preços ao consumidor será comprometida |
| Corte de despesas com diárias e passagens | A fiscalização em campo ficará ainda mais limitada |
| Eventos apenas online | Reuniões, audiências públicas e workshops ocorrerão exclusivamente por videoconferência |
Essas decisões mostram um cenário caótico. Com menos fiscalização, aumenta-se o risco de os consumidores abastecerem com combustíveis de baixa qualidade.
Além disso, toda a estrutura da ANP passa por uma reavaliação urgente. A crise orçamentária já afeta diretamente a capacidade de fiscalização e transparência da agência.
Enquanto isso, motoristas e empresas seguem vulneráveis, sem qualquer garantia sobre o que chega aos postos. E você? Vai assistir a esse colapso sem reagir?
Fonte – CNN
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