Tragédia em Osasco: Jovem de 25 anos é a sétima vítima de bebida adulterada com metanol em SP
Um jovem de 25 anos morreu após consumir bebida alcoólica contaminada com metanol em Osasco, na Grande São Paulo. O caso, ocorrido em 23 de setembro, elevou para sete o número de mortes confirmadas pelo governo paulista apenas neste estado. São Paulo lidera as estatísticas, com 42 casos de intoxicação registrados, incluindo três óbitos na capital e outros quatro na região metropolitana.
A situação é alarmante: o Brasil já contabiliza dez mortes por ingestão de metanol, segundo o Ministério da Saúde. Além das sete em São Paulo, Pernambuco registrou dois óbitos e o Paraná, um. Enquanto isso, outros 11 casos seguem sob investigação em cinco estados, incluindo Minas Gerais e Mato Grosso do Sul.
Os sintomas aparecem rápido: visão turva, náuseas intensas e dores abdominais podem indicar intoxicação. “A demora no atendimento aumenta o risco de cegueira irreversível ou morte”, alertam especialistas. Por isso, autoridades recomendam buscar imediatamente serviços de emergência ao primeiro sinal de mal-estar.
Para casos de urgência, duas linhas são fundamentais:
“Disque-Intoxicação da Anvisa: 0800 722 6001”
e
“Centro de Controle de Intoxicações de São Paulo: 0800-771-3733”
Além disso, 53 casos confirmados e 59 sob análise espalham o alerta por dez estados. A região Nordeste preocupa, com Pernambuco e Paraíba na lista de investigações. Enquanto isso, o Sudeste mantém São Paulo e Rio de Janeiro em vigilância máxima.
O metanol age rápido: ao ser metabolizado, transforma-se em formaldeído e ácido fórmico, substâncias que atacam o sistema nervoso. Por isso, quanto antes o tratamento, maior a chance de sobrevivência. Autoridades reforçam: qualquer suspeita exige ação imediata – inclusive alertar conhecidos que possam ter consumido a mesma bebida.
Com informações atualizadas até esta terça-feira (22), o país enfrenta uma crise de saúde pública, onde cada minuto pode decidir entre a vida e a morte.



