Fallout temporada 2 tropeça mas impressiona como melhor adaptação de games

Fallout temporada 2 tropeça mas impressiona como melhor adaptação de games

Fallout 2ª Temporativa: Queda ESTRONDOSA ou EXPANSÃO BRILHANTE?

A primeira temporada de Fallout no Prime Video provou que adaptações de jogos podem ser OBRAS-PRIMAS quando bem executadas! Ela expandiu o universo de forma produtiva, mostrando que apesar dos desafios de transformar games em séries, o resultado pode ser tão empolgante quanto o jogo original. Contudo, a 2ª temporada enfrenta o temido “efeito segundo ano”, com escopo ampliado e resultados duvidosos.

Lucy McClean, interpretada por Ella Purnell, mantém sua carisma e determinação, porém deixa de ser o centro das atenções. A temporada demora a encontrar seu foco, criando frustração imediata nos espectadores. Enquanto isso, Hank (Kyle MacLachlan) foge para New Vegas, enquanto sua filha rejeitada e o Necrótico (Walton Goggins) partem em perseguição implacável.

Além disso, Norm (Moisés Arias), Maximus (Aaron Moten) e outros habitantes dos abrigos enfrentam conflitos paralelos, enquanto a guerra se aproxima com ameaça concreta. A trama ainda inclui flashbacks do Ghoul antes do apocalipse, revelando o misterioso Sr. House (Justin Theroux). É tanta narrativa que a atenção se dispersa! Felizmente, o lançamento semanal dos episódios pode amenizar esse problema.

A ação e as criaturas perturbadoras continuam sendo o coração de Fallout. A jornada de Lucy e do Necrótico explora o Deserto como nunca, aprofundando nas facções como a Nova República da Califórnia e a Legião. Mesmo com falta de foco, o universo permanece sombrio, assustador e com humor ácido. De esconderijos detalhados a acampamentos romanos, o cenário deslumbrante.

As duplas improváveis brilham: Thaddeus e Maximus contrastam ingenuidade com seriedade. Porém, são Purnell e Goggins que dominam as cenas. Sua dinâmica é um dos maiores acertos da série, com Lucy ganhando complexidade emocional. Goggins, especialmente, roubou o show como Cooper Howard. Mesmo em poucas cenas, sua jornada emocional sobre o fim do mundo impacta, especialmente nos diálogos com o Sr. House.

No entanto, o equilíbrio entre passado e presente parece instável. O Deserto tem tantos cantos que a narrativa se torna excessiva. Embora tudo aponte para revelações sobre as bombas, falta urgência. Mesmo assim, Fallout continua sendo uma experiência DIVERTIDA. O humor e o coração da primeira temporada permanecem, garantindo que o público fique preso nesse fascinante universo.

Nota: 8/10

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