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A atriz Claudia Cardinale, ícone do cinema italiano, deixou o mundo em luto após falecer aos 87 anos em sua casa nos arredores de Paris. A morte ocorreu na terça-feira (23/9), mas só foi divulgada na quarta (24/9) por seu agente, que não revelou detalhes sobre a causa. Ela estava acompanhada pelos filhos no momento final, encerrando uma trajetória de seis décadas que a transformou em um dos maiores nomes da sétima arte.
Com mais de 130 filmes no currículo, Claudia brilhou em clássicos como O Leopardo, 8 ½ e Era Uma Vez no Oeste, colecionando prêmios como três David di Donatello e um Leão de Ouro honorário em Veneza. Apesar da fama, sua vida começou com desafios: nascida na Tunísia, aprendeu italiano no cinema e enfrentou um estupro na juventude, que a levou a criar um filho sozinha enquanto lutava por independência.
“Eu precisava ganhar a vida e minha liberdade”,
declarou em entrevistas sobre o período.
Tudo começou por acaso: durante um festival estudantil em Túnis, Claudia foi escalada para um curta-metragem que a levou a Berlim. Logo, Hollywood a notou. Em A Pantera Cor-de-Rosa, brilhou ao lado de David Niven, que a chamou de
“a maior invenção da Itália depois do espaguete”
. Mas foi no western Era Uma Vez no Oeste, de Sergio Leone, que sua personagem Jill McBain revolucionou o gênero, colocando uma mulher no centro da trama em meio a pistoleiros como Henry Fonda e Charles Bronson.
Ao contrário de outras estrelas dos anos 1960, Claudia não dependia de curvas marcantes. Sua beleza natural a tornou acessível, garantindo papéis em dramas profundos. Enquanto Caetano Veloso a celebrou em Alegria, Alegria, Fellini e Visconti a transformaram visualmente para filmes antagônicos: loira e de cabelo curto em 8 ½, morena e de longas madeixas em O Leopardo.
“Eles eram opostos, mas esses filmes mudaram minha vida”,
revelou ao Le Monde.
Claudia não se limitou à arte. Como embaixadora da UNESCO, defendeu direitos das mulheres e manteve-se ativa até os últimos anos, estreando em produções globais como o thriller Bronx (Netflix, 2020) e The Island of Forgiveness (2022), filme tunisiano que marcou seu adeus às telas. Recebeu honras como a Legião de Honra francesa e viu seu rosto estampar 700 capas de revistas nos anos 1960.
Além dos filhos Patrick e Claudia, ela deixa um legado que vai além do cinema. Sua história mistura glamour, resiliência e um talento que jamais será esquecido. Enquanto o mundo chora sua partida, suas cenas memoráveis continuarão a inspirar gerações.
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