França dispara alerta vermelho: Acordo UE-Mercosul ameaça devastar agricultores europeus!

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França em pé de guerra: Acordo UE-Mercosur pode arruinar agricultores, alerta Paris

A França deixou claro neste domingo que um acordo entre a União Europeia e o Mercosul jamais colocará em risco os agricultores franceses. A explosiva declaração veio às vésperas da cúpula de chefes de Estado em Bruxelas, onde o pacto de livre-comércio deve ser aprovado. Portanto, autoridades franceses estão prontas para travar uma batalha diplomática.

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Além disso, a ministra da Agricultura, Annie Genevard, foi incisiva em declarações à rádio “Europe 1”.

“As exigências da França estão longe de ser aceitas. E um acordo que exponha nossos agricultores não é possível”

.

Enquanto isso, os agricultores franceses, já em estado de guerra aberta contra uma regulamentação que obriga o abate de rebanhos com casos de dermatose nodular contagiosa, agora denunciam com veemência o acordo com o blocosul-americano. Eles temem uma invasão de produtos mais baratos graças a normas sanitárias menos rigorosas do que as europeias.

Por outro lado, o ministro da Economia francês, Roland Lescure, ampliou o tom de alerta.

“Para nós, este tratado é inaceitável na sua forma atual”

, disparou em entrevista ao jornal “Les Echos”.

Imediatamente, Lescure detalhou as três condições não negociáveis da França: cláusulas de salvaguarda sólidas e operacionais (com votação do Parlamento Europeia na terça-feira); regras iguais para produtos importados e europeus; e controles rigorosos nas fronteiras.

“Estamos à espera para ver se estas condições serão cumpridas”

, retomou o ministro ao questionar se Ursula von der Leyen receberá o mandato para assinar o acordo em dezembro no Brasil.

Lescure sublinhou que a UE “é a maior potência comercial e mercado desenvolvido do mundo”. Consequentemente, acordos só serão válidos se equilibrados e respeitadores das regras. Na visão dele, esse equilíbrio já foi quebrado. A Europa precisa se proteger de práticas desleais.

“Nosso desafio hoje é avançar com aliados em parcerias que beneficiem a todos”

, concluiu o ministro com tom desafiador.

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