Revelação chocante no episódio 7 de One Punch Man expõe problema grave

Revelação chocante no episódio 7 de One Punch Man expõe problema grave

One Punch Man: Episódio 7 Decepciona com Batalha Truncada! A Guerra que Não Explodiu como Prometido?

O sétimo episódio da terceira temporada de One Punch Man chegou com a promessa de ser a explosão definitiva no arco da Associação de Monstros. A expectativa era altíssima: heróis de elite invadindo a Cidade Z, hordas de monstros atacando por todos os cantos, tensão e confrontos que redefiniriam o curso da história. Porém, na prática, o episódio entrega mais preparação do que impacto. Funciona, mas deixa a sensação amarga de potencial desperdiçado. Por que tanta contenção em um momento que exigia exagero?

A invasão à Cidade Z não atinge o peso que deveria. O episódio começa com a chegada dos heróis à cidade, tudo indicando uma batalha caótica iminente. Monstros surgem de todas as direções, mas, apesar da escala grandiosa, a direção opta por cortes rápidos e pouca imersão, deixando a ação menos visceral do que o arco exige. A Classe A e os heróis de suporte cumprem seu papel, lutando com garra e provando que não são apenas coadjuvantes. Eles seguram a linha de frente, criam espaço para os Classe S economizarem energia e até surpreendem com resistência acima da média. Contudo, a edição é tão acelerada que esses bons momentos mal têm tempo para respirar, enfraquecendo o senso de urgência. Por tanta pressa em uma batalha tão monumental?

Quando o combate realmente começa, One Punch Man lembra os fãs por que a série conquistou tanto sucesso. Os monstros avançam em ondas, e a segunda revela a verdadeira estratégia do inimigo: desgastar os heróis antes dos chefões aparecerem. Rhino Wrestler, por exemplo, causa um estrago absurdo, derrubando vários Classe A com uma facilidade assustadora. Flashy Flash brilha assim que surge, movendo-se em uma velocidade tão absurda que a câmera mal consegue acompanhá-lo. Contudo, a cena é breve. Não há construção de ameaça, não há escalonamento. Ele simplesmente aparece, resolve e some. Atomic Samurai enfrenta Rhino Wrestler em um momento que poderia ser épico. O jogo de espadas, a postura, a confiança, tudo está aí para uma luta memorável. Mas o episódio corta a sequência rapidíssimo, mais uma vez priorizando quantidade em vez de qualidade.

Talvez o maior problema do episódio seja a sensação de contenção. Como se o estúdio tivesse colocado o pé no freio em um momento que exigia velocidade máxima. A trilha sonora mal se destaca, a montagem privilegia transições rápidas em vez de ritmo dramático, e as lutas parecem um trailer de algo maior, não o evento principal.

No fim, o sétimo episódio de One Punch Man faz um excelente trabalho de preparação, mas entrega pouco impacto. É promissor e tem personagens fantásticos. Porém, para quem aguardava o estopim da guerra contra os monstros, o resultado é um mero aquecimento. Resta agora torcer para o episódio 8 entregar o soco que este aqui segurou. A terceira temporada de One Punch Man está disponível na Netflix.

Compartilhar:
Comentar com Facebook: