Morte de Penélope, a ‘musa do crime’, choca a zona norte do Rio de Janeiro
Na última terça‑feira (28), os complexos do Alemão e da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro, viraram campo de batalha. Penélope, apelidada também de Japinha, morreu durante confrontos intensos com a polícia, portanto marcando um ponto decisivo na ofensiva das autoridades.
Ela era conhecida como a ‘musa do crime’, exibindo armas e poses provocantes nas redes sociais. Um tiro de fuzil a atingiu no rosto enquanto ela enfrentava os agentes na megaoperação contra o narcotráfico, além disso reforçando a reputação de violência que ela cultivava.
Segundo as investigações, Penélope atuava como uma das mulheres mais próximas às lideranças locais do Comando Vermelho. Enquanto isso, ela vigilava pontos de venda de drogas, coordenava rotas de fuga e alertava os criminosos sobre a presença da polícia.
As forças estaduais já incluíram seu nome em relatórios de inteligência devido ao seu envolvimento direto em confrontos e ao monitoramento das operações.
Os agentes encontraram o corpo da traficante próximo a um dos acessos principais da comunidade, após horas de tiroteio. Testemunhas afirmaram que ela resistiu à prisão, abriu fogo contra os policiais e os agentes a neutralizaram rapidamente. Imediatamente, as forças de segurança precisaram conter o ambiente ainda em conflito.
No momento da morte, ela usava roupas camufladas, colete tático e carregava compartimentos de munição de fuzil, revelando seu papel de combate direto na hierarquia do crime.
A eliminação de Penélope constitui mais um golpe contra o Comando Vermelho, que já vem sofrendo baixas significativas desde o início da operação. Por outro lado, a persistência da facção em reagrupar suas forças demonstra a complexidade da missão de segurança no estado.
O governador Cláudio Castro (PL) comandou a megaoperação, que já resultou em mais de 120 mortes e dezenas de prisões. Além disso, o objetivo permanece o mesmo: retomar o controle dos territórios dominados pelo tráfico e enfraquecer as estruturas do narcoterrorismo no estado.
“Conhecida pelos vulgos ‘Penélope’ e ‘Japinha’, uma mulher apontada como linha de frente da facção Comando Vermelho (CV) foi morta na megaoperação realizada na última terça-feira (28) nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio.”
