Estados Unidos Revelam Plano Bilionário para Desarmar Hamas e Reerguer Gaza em Meio à Crise Humanitária

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Vice-presidente dos EUA alerta sobre desafio de desarmar Hamas e reconstruir Gaza em meio a tensões

O vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, fez um alerta contundente nesta quarta-feira: desarmar o Hamas e reconstruir Gaza será uma tarefa extremamente desafiadora. A declaração ocorreu durante sua visita a Israel, destinada a fortalecer o frágil cessar-fogo que tenta conter a violência no território palestino devastado. Enquanto isso, Israel e o grupo radical continuam trocando acusações sobre violações da trégua, especialmente após confrontos no sul da Faixa de Gaza no último domingo.

“Teremos uma tarefa muito difícil pela frente: desarmar o Hamas e reconstruir Gaza, para melhorar a vida da população, mas também para garantir que o grupo não represente mais uma ameaça a Israel”, afirmou Vance em coletiva ao lado do premiê israelense, Benjamin Netanyahu.

A trégua, mediada pelo ex-presidente americano Donald Trump, completou duas semanas após mais de dois anos de conflito iniciado com o ataque surpresa do Hamas em outubro de 2023. Para sustentar o acordo, os EUA intensificaram esforços diplomáticos, incluindo visitas de emissários como Steve Witkoff e Jared Kushner, além do próprio Vance.

Enquanto isso, a Corte Internacional de Justiça (CIJ) pressionou Israel, afirmando que o país, como “potência ocupante”, deve garantir suprimentos essenciais à população de Gaza. O tribunal ainda questionou as alegações israelenses de que funcionários da agência da ONU (UNRWA) estariam ligados ao Hamas – motivo que levou Israel a proibir a entidade de atuar em seu território.

“Esperamos que o cessar-fogo continue e que ambos os lados o respeitem. Estamos começando a descansar um pouco, mas ainda há muitas questões a resolver”, desabafou Imran Skeik, um deslocado de 34 anos da Cidade de Gaza.

O plano de Trump para a região inclui a libertação de reféns em troca de prisioneiros palestinos e o desarmamento do Hamas – ponto que o grupo ainda rejeita. Vance evitou definir prazos, mas sugeriu a criação de uma “força de segurança internacional” para manter a paz após a retirada israelense. Netanyahu, por sua vez, destacou avanços nas discussões sobre o futuro de Gaza, embora admita que o caminho será árduo.

“Não será fácil, mas é possível. Estamos criando um plano de paz onde nada existia há pouco mais de uma semana”, disse o premiê israelense.

Com a atenção global voltada para a região, Vance aproveitou para vincular o acordo em Gaza aos Acordos de Abraão, que em 2020 normalizaram relações entre Israel e países árabes. Enquanto diplomatas tentam evitar um novo colapso, civis em Gaza respiram aliviados – mesmo que temporariamente – após meses de bombardeios intensos.

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