Ativista brasileiro anuncia nova missão para fiscalizar cessar-fogo em Gaza em 2025 após ser detido por Israel
Thiago Ávila, ativista brasileiro recentemente liberado após ser detido por Israel durante a interceptação da flotilha Global Sumud, revelou planos ousados para o próximo ano. Segundo ele, uma nova missão internacional está em preparação para monitorar o cumprimento do acordo de cessar-fogo em Gaza. O objetivo, conforme destacado, é manter a pressão global e garantir que os termos de paz sejam respeitados — algo que, até agora, fracassou em dezenas de acordos anteriores.
“Se existe acordo de cessar-fogo, não há motivo para nos interceptar. Se existe qualquer perspectiva de paz verdadeira, isso envolve a permissão de observadores internacionais entrarem em Gaza para fazer o trabalho humanitário”, afirmou Ávila em entrevista exclusiva.
Além disso, o ativista expressou ceticismo em relação aos compromissos assumidos por Israel, já que violações repetidas marcam o histórico de negociações. Enquanto isso, milhares de voluntários ao redor do mundo já confirmaram interesse em participar da ação, que promete ser a maior mobilização já vista em 2025.
“Vamos testar as águas para ver se o caminho está aberto, para ver se o povo palestino está livre para viver sem bloqueios”, completou Ávila, ressaltando que a iniciativa visa não apenas fiscalizar, mas também manter vivo o ‘levante global’ que acelerou as discussões de pacificação.
Embora a esperança de avanços seja evidente, o desafio está no histórico de fragilidade dos acordos. Ainda assim, a mobilização ganha força, com organizações preparando rotas alternativas e estratégias para evitar novas interceptações.
Por fim, Ávila enfatiza que a presença internacional é crucial para expor eventuais violações e pressionar por mudanças concretas — um chamado que já ecoa além das fronteiras do Brasil.
