Governo Lula prepara revolução trabalhista: PEC vai enterrar escala 6×1 e definir pauta estratégica para 2026; veja os detalhes

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Como a mudança da escala 6×1 para 5×2 pode impactar trabalhadores e empresas em 2026?

O governo federal acelera as negociações no Congresso para aprovar uma Proposta de Emenda à Constituição que extingue a escala de trabalho 6×1. O objetivo é transformar a medida em um carro-chefe da campanha à reeleição de Lula em 2026, segundo aliados do Planalto. Enquanto isso, o ministro do Trabalho, Luís Marinho, defendeu publicamente a proposta nesta quarta-feira (15), após reunião com deputados da base governista.

A ideia principal é estabelecer uma jornada semanal de 40 horas e adotar o modelo 5×2, reduzindo a carga diária de trabalho. Além disso, parlamentares como Erika Hilton já apresentaram projetos semelhantes, sinalizando que o tema ganha força no Legislativo. Por outro lado, o governo busca vincular a medida à isenção de imposto de renda para quem ganha até $5 mil, tentando ampliar seu apelo popular.

No entanto, a resistência congressual ameaça o avanço da proposta. Setores produtivos alertam para os riscos de mudanças bruscas nas relações trabalhistas. Por isso, a Comissão do Trabalho da Câmara marcou audiências públicas para ouvir empregadores e sindicatos. “A ideia é apresentar uma proposta equilibrada, que contemple os interesses de ambos os lados”, afirmou Marinho durante as discussões.

Especialistas apontam que as negociações devem se intensificar nos próximos meses, com o governo tentando construir um consenso antes das eleições municipais de 2024. Enquanto isso, líderes sindicais pressionam por respostas rápidas, enquanto empresários exigem garantias de que a mudança não afetará a produtividade.

As articulações políticas em torno do tema prometem esquentar o cenário eleitoral, já que a reforma na jornada trabalhistas pode definir parte do legado social do governo Lula nos próximos anos. Porém, sem um acordo entre patrões e empregados, a PEC corre o risco de entrar para a lista de promessas não cumpridas da gestão.

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