Pequenas Criaturas: Carolina Dieckmann brilha em polêmico triunfo que sacode o Festival do Rio 2025

Pequenas Criaturas: Carolina Dieckmann brilha em polêmico triunfo que sacode o Festival do Rio 2025

Festival do Rio 2025 Coroa Filmes Nacionais com Triunfo Histórico

O drama Pequenas Criaturas, dirigido por Anne Pinheiro Guimarães, roubou a cena ao conquistar o título de Melhor Filme de Ficção na Mostra Premiere Brasil do Festival do Rio 2025. Com Carolina Dieckmann no papel principal, a obra mergulha na jornada emocional de uma mãe e seus filhos em Brasília durante a redemocratização do país. Letícia Sabatella e Caco Ciocler completam o elenco que emocionou o júri.

Enquanto isso, o documentário Apolo, dirigido por Tainá Müller e Ísis Broken, levou o prêmio principal de sua categoria. O filme acompanha a gestação de um casal transgênero, enfrentando preconceitos em uma narrativa que mistura vulnerabilidade e resistência.

“Queríamos humanizar histórias que ainda são marginalizadas”, revelou Ísis Broken durante a cerimônia.

Na direção, os holofotes se dividiram: Rogério Nunes estreou com chave de ouro vencendo por Coração das Trevas, adaptação da obra de Joseph Conrad nas favelas cariocas. Já Mini Kerti emocionou ao retratar a vida da lendária Dona Onete, rainha da música paraense, levando o prêmio de Melhor Documentário.

Atuações que Brilharam

  • Klara Castanho surpreendeu como uma influencer em busca de respostas em #SalveRosa, garantindo o troféu de Melhor Atriz.
  • Gabriel Faryas foi coroado Melhor Ator pelo romance proibido em Ato Noturno, contracenando com Cirillo Luna.
  • Dupla dinâmica: Diva Menner e Alejandro Claveaux dividiram os prêmios de coadjuvantes por Ruas da Glória, drama sobre prostituição e desaparecimento.

Marcos e Curiosidades

Com 125 produções nacionais inscritas – recorde na história do evento –, o festival destacou ainda:

  • Plínio Profeta vencendo na trilha sonora por Apolo
  • O curta Sebastiana dividindo honrarias com O Faz-Tudo
  • A dupla Filipe Matzembacher e Marcio Reolon levando duplamente em roteiro e filme LGBTQIA+

“Esse prêmio prova que o cinema brasileiro está reinventando narrativas”, celebrou Anne Pinheiro Guimarães ao receber o troféu.

Na seção Novos Rumos, Espelho Cigano de João Borges e Uma em Mil dos irmãos Rubert mostraram que a próxima geração de cineastas promete agitar ainda mais a cena cinematográfica nacional.

Compartilhar:
Comentar com Facebook: