Governador de Goiás ataca ministro do Turismo em meio à crise partidária: “É uma imoralidade ímpar”
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, disparou críticas contundentes contra o ministro do Turismo, Celso Sabino, que insiste em permanecer no governo federal mesmo após o partido União Brasil romper com o Palácio do Planalto. Enquanto isso, a legenda realizou uma reunião nesta quarta-feira (8) para definir a punição ao ministro, pressionado a deixar o cargo e se alinhar à oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Sabino, que mira uma candidatura ao Senado pelo Pará, enxerga na pasta do Turismo – especialmente com a organização da COP-30 – uma oportunidade para fortalecer sua imagem política. No entanto, Caiado não poupou palavras:
“É algo inimaginável, de uma imoralidade ímpar. Como você pode estar filiado ao partido, dentro das regras do partido e dos princípios partidários, e querer ser soldado do Lula e soldado do União Brasil?”
Por outro lado, internamente, a pressão cresce. O presidente nacional do União Brasil, Antônio Rueda, exige que o ministro siga a decisão coletiva de romper com o governo. O governador goiano reforçou: Sabino não pode colocar interesses pessoais acima do partido. A tensão expõe divisões estratégicas na legenda, enquanto o ministro tenta equilibrar ambições eleitorais e lealdade política.



