Colapso de Bolsonaro detona guerra interna na direita por controle e herança política

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Tensão Explosiva na Direita: Ciro Nogueira Acirra Disputa pela Sucessão de Bolsonaro em 2026

“O ex-presidente já escolheu um nome. O anúncio será feito em janeiro”

, disparou Ciro Nogueira em entrevista bombástica, reacendendo a guerra interna no bolsonarismo. Ao eleger Tarcísio de Freitas e Ratinho Júnior como únicas alternativas viáveis para 2026, o senador pulverizou a frágil união da direita e escancarou fissuras irreparáveis.

Imediatamente, Ronaldo Caiado revidou nas redes sociais:

“Deve estar com tempo livre. Eu não. Sobretudo para polêmicas vazias”

, ironizou Nogueira, após o governador goiano chamá-lo de “inexpressivo” e lembrar seu passado de apoio a Lula. A troca de farpas revela o desespero de lideranças que lutam pelo controle do espólio político de Bolsonaro.

Enquanto isso, dois movimentos subterrâneos ganham força. De um lado, Ciro tenta se firmar como articulador do bolsonarismo, apesar de sua influência minguante. Do outro, Caiado mira o espaço de “moderação pragmática”, apostando no desgaste jurídico do ex-presidente para conquistar o centro político – território que Tarcísio e Ratinho ainda não dominam.

A crise se agrava com um fato incontornável: Bolsonaro segue como peça central, mesmo inelegível e sob ameaça judicial. Seu poder de decidir o sucessor – seja Michelle, um de seus filhos ou um nome surpresa – mantém a direita refém de seu próximo movimento.

Enquanto a disputa esquenta, a direita navega em águas turbulentas: sem projeto comum, sem unidade e sem saber se a herança do bolsonarismo ainda vale o risco. O que resta são intrigas, rancor e um futuro incerto para 2026.

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