Michelle Bolsonaro rouba cena em protesto com áudio polêmico e acusa Judiciário de perseguição
As manifestações da direita no 7 de Setembro em Brasília tiveram um elemento explosivo: a voz de Michelle Bolsonaro ecoou em áudio, acendendo os ânimos dos apoiadores. A ex-primeira-dama disparou críticas ao Judiciário, afirmando que Jair Bolsonaro está “humilhado e preso porque enfrentou o sistema por amor ao povo”. A mensagem viralizou instantaneamente, transformando-se no principal combustível do protesto.
“Ele daria tudo para estar aqui sentindo o carinho de vocês. Hoje está humilhado e preso porque enfrentou o sistema por amor ao povo. Querem destruí-lo para gritar: ‘Acabamos com o bolsonarismo’. Mas não conseguirão”
Enquanto os presentes reagiam com aplausos, Michelle ampliou o tom de denúncia: citou prisão domiciliar, uso de tornozeleira eletrônica e invasões à família, classificando as ações como provas de uma “ditadura disfarçada”. A estratégia clara? Internacionalizar o discurso de perseguição para pressionar instituições nacionais.
Além disso, a ex-primeira-dama comparou os processos contra o marido aos notórios “julgamentos de Moscou” da era soviética, chamando as investigações de “peça teatral com enredo de perseguição”. A tática reforça a narrativa de que o Judiciário brasileiro atuaria com viés autoritário.
“Isso não é ser contra a soberania. É para salvar o Brasil da ditadura que já estamos vivendo”
Nas redes sociais, a polarização explodiu: de um lado, hashtags como #DitaduraDoSTF dominaram tendências; de outro, críticos atacaram a suposta vitimização estratégica. Analistas apontam que Michelle não só mantém Bolsonaro como símbolo máximo da direita, mas também se posiciona como liderança emergente, aproveitando o vácuo deixado pela ausência física do ex-presidente.
Enquanto isso, a pergunta que fica é: será o áudio o suficiente para manter vivo o bolsonarismo diante de pressões jurídicas crescentes? Uma coisa é certa: mesmo longe dos holofotes, Jair Bolsonaro continua sendo o epicentro do debate político nacional, com Michelle agora ocupando papel central na batalha narrativa.



