Barroso Alerta: Impeachment de Bolsonaro Poderia Ter Colapsado a Democracia Brasileira, Revela Entrevista Explosiva
Em declarações bombásticas nesta sexta-feira (26.set.2025), o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, admitiu que se opôs veementemente aos pedidos de impeachment de Jair Bolsonaro durante seu mandato. Durante conversa com jornalistas, o ministro disparou:
“Impeachment quebra a institucionalidade do país”
, defendendo que processos contra autoridades exigem provas contundentes.
Às vésperas de deixar a presidência da Corte, Barroso expôs preocupações com projetos da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e partidos políticos que buscam endurecer regras para o impeachment no Judiciário. Segundo ele, a discussão é crucial para esclarecer lacunas na legislação sobre crimes de responsabilidade, tema que o Supremo já debateu durante o caso Collor.
“Quando houve o impeachment do presidente Collor, esta lei já estava defasada. O Supremo teve que estabelecer regras junto ao Senado”
, relembrou.
O ministro foi incisivo ao criticar a banalização do mecanismo:
“Impeachment não é um produto de prateleira para você se livrar de alguém de quem não gosta politicamente”
. Revelando bastidores do governo Bolsonaro, Barroso confirmou que liderou resistência interna contra tentativas de afastamento do ex-presidente, argumentando que apenas crimes graves como corrupção justificariam tal medida.
Encerrando seu biênio à frente do STF nesta segunda-feira (29.set.), Barroso ainda destacou os desafios enfrentados durante sua gestão, incluindo ataques internacionais à instituição. Entre 2023 e 2025, o governo dos EUA cancelou vistos de sete ministros da Corte, incluindo o próprio Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin – seu sucessor.
Os ministros afetados pelas sanções foram:
- Alexandre de Moraes
- Luis Roberto Barroso
- Edson Fachin
- Dias Toffoli
- Cristiano Zanin
- Flavio Dino
- Cármen Lúcia
- Gilmar Mendes
Enquanto a nova presidência do STF se prepara para assumir, o alerta de Barroso ecoa no cenário político: a estabilidade democrática depende do respeito aos limites constitucionais, mesmo diante de divergências ideológicas.



