Cancelamento de visto de líder do PSOL nos EUA gera polêmica e acusações de retaliação política
Paula Coradi, presidenta nacional do PSOL, foi surpreendida nesta sexta-feira, 26 de setembro de 2025, com o cancelamento abrupto de seu visto de entrada nos Estados Unidos. De acordo com o partido, a decisão foi comunicada sem qualquer justificativa detalhada, o que levou a líder a afirmar:
“Trata-se claramente de uma retaliação política”.
Enquanto isso, fontes anônimas citadas pela imprensa tentam amenizar o caso, alegando que autoridades americanas “obtiveram informações” que tornariam Coradi inelegível para entrar no país. Porém, nenhum motivo concreto foi apresentado, deixando um vácuo que alimenta suspeitas.
O episódio ocorre em meio a um pacote de restrições migratórias imposto por Washington desde junho, sob o argumento de novas políticas de triagem. Para a esquerda brasileira, o cancelamento do visto reforça uma narrativa de perseguição internacional. Por outro lado, críticos do governo enxergam a medida como parte de um endurecimento global contra supostos abusos de autoridade e práticas antidemocráticas.
Imediatamente, o caso reacendeu o embate diplomático entre Brasil e EUA, enquanto analistas apontam: a falta de transparência na decisão pode transformar o ocorrido em munição para disputas políticas domésticas em ano eleitoral.
