Barroso adverte: Decisão do STF sobre sanções dos EUA pode desencadear crise histórica e impacto bilionário no país

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Barroso alerta: STF pode retaliar sanções dos EUA após julgamento de núcleos golpistas

O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luís Roberto Barroso, deixou claro nesta sexta-feira (26) que a Corte não ignorará as sanções impostas pelo governo dos Estados Unidos contra integrantes do colegiado. Pressionado sobre a reação dos ministros às medidas norte-americanas, Barroso afirmou que o tema só será abordado após a conclusão dos julgamentos dos núcleos envolvidos na trama golpista do governo Bolsonaro.

“A ideia é esperar acabar o julgamento para pensar em qualquer eventual medida, seja política ou judicial”,

declarou, destacando que o Núcleo 1, com o ex-presidente e sete aliados, já foi condenado. Enquanto isso, os núcleos 2, 3 e 4 devem ter seus processos finalizados até o fim de 2023. Até agora, seis ministros do STF foram alvo das sanções de Donald Trump, incluindo bloqueio de vistos e aplicação da Lei Magnitsky. Entre os atingidos estão Edson Fachin, Cármen Lúcia, Flávio Dino, Cristiano Zanin, Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes e até a esposa deste último, Viviane Barci de Moraes.

Barroso ainda criticou os ataques à estabilidade democrática, afirmando que quem teme prisão “está querendo briga, não pacificação”. Ele admitiu frustração por não conseguir avançar na reconciliação nacional, mas garantiu que o Judiciário seguirá firme. Na próxima segunda-feira (29), Fachin e Moraes assumem a presidência e vice do STF, marcando a transição de poder na Corte após dois anos sob comando de Barroso.

As informações foram apuradas junto a agências de notícias, mantendo o foco exclusivo nos desdobramentos políticos e judiciais que ameaçam abalar as relações entre Brasil e EUA.

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