Tira do ar site da esposa de Moraes após denúncia explosiva ligada à Lei Magnitsky: entenda o caso

Tira do ar site da esposa de Moraes após denúncia explosiva ligada à Lei Magnitsky: entenda o caso
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Empresa Americana Tira do Ar Site da Esposa de Moraes Após Denúncia Explosiva na Lei Magnitsky

Um caso internacional de repercussão explodiu nesta quinta-feira (25): o site do escritório de advocacia de Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro Alexandre de Moraes, do STF, foi removido do ar imediatamente após uma denúncia do vereador Rodrigo Marcial (Novo) à Hostinger International, provedor responsável pelo domínio. O político alegou que a página deveria ser investigada por possível violação da Lei Magnitsky, que permite sanções globais a envolvidos em corrupção ou violações de direitos humanos.

Em menos de 24 horas após a denúncia, o endereço barcidemoraes.com.br foi “suspenso”, segundo a própria Hostinger. Relatórios técnicos revelaram que o site usava infraestrutura da Cloudflare, empresa americana que intermediou o tráfego de dados. Esse detalhe foi decisivo, já que as sanções impostas pelos EUA contra Viviane na última segunda-feira (22) — acusada de dar “apoio financeiro” ao marido — poderiam atingir empresas que mantivessem conexões com ela.

“As sanções da Lei Magnitsky são ilegais e lamentáveis. Representam uma violação à soberania brasileira e uma tentativa de interferir na Justiça do país”

A declaração de Alexandre de Moraes não impediu que o incidente levantasse alarmes sobre uma convergência de poderes: autoridades estrangeiras e grupos políticos nacionais podem estar usando meios legais internacionais para silenciar aliados do STF. Especialistas apontam que o caso abre um precedente perigoso, transformando sanções em ferramentas de guerra política.

Enquanto isso, a remoção do site alimenta debates sobre o controle judicial globalizado. Se a Hostinger e a Cloudflare agiram por pressão direta dos EUA ou por temor de penalidades, o episódio expõe como disputas internas no Brasil agora têm ramificações além das fronteiras. O impasse coloca, ainda, um desafio diplomático: até que ponto sanções unilaterais podem influenciar instituições nacionais?

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