Crise no STF: Alexandre de Moraes Sob Pressão Internacional Enquanto Defesa de Bolsonaro Exige Liberdade
O ministro Alexandre de Moraes enfrenta pressão sem precedentes. As sanções internacionais direcionadas à sua esposa, Viviane Barci, abrem a possibilidade de outros familiares também serem investigados – e o cenário explode justo quando a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro entra em cena para revogar as restrições contra ele. A tensão virou um jogo político de alto risco.
Desde 4 de agosto de 2025, Bolsonaro cumpre prisão domiciliar e tem acesso às redes sociais bloqueado, além de usar tornozeleira eletrônica. Porém, a denúncia formal da PGR, que incluiu o deputado Eduardo Bolsonaro e o jornalista Paulo Figueiredo por “coação no curso do processo”, omitiu o ex-presidente. Os advogados aproveitaram a brecha para exigir o fim das medidas. Em nota, Paulo Cunha Bueno, defensor de Bolsonaro, disparou:
“Com o oferecimento da denúncia, na qual o presidente Bolsonaro não foi acusado, esvazia-se a necessidade de quaisquer medidas cautelares, já que não há ação penal cuja tramitação e eventual condenação seriam supostamente protegidas pelas severas cautelares que foram impostas.”
Enquanto isso, a Procuradoria-Geral acusa os investigados de “incentivar o governo norte-americano a retaliar o Brasil”, num suposto esquema para pressionar as investigações. O cenário coloca Alexandre de Moraes numa armadilha: se mantiver as restrições, alimentará a narrativa de “perseguição política”; se recuar, parecerá ceder às ameaças externas.
O resultado? Uma crise institucional explosiva, com o STF no centro de um furacão que mistura sanções internacionais, denúncias cruzadas e o destino de um ex-presidente que segue lutando pela liberdade – tudo sob os holofotes globais de 2025.
