STF em Choque: Moraes Perde Base Legal para Segurar Bolsonaro na Cadeira do Xilindró, Aponta Especialistas

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A luta de Alexandre de Moraes: Soltar Bolsonaro pode desencadear crise internacional ou expor fragilidade do STF?

O ex-presidente Jair Bolsonaro permanece em prisão domiciliar, medida imposta em um inquérito que também mira figuras como Eduardo Bolsonaro, Paulo Figueiredo e Silas Malafaia. Porém, um detalhe explosivo chama atenção: a PGR ainda não apresentou denúncia formal contra o ex-mandatário, o que, tecnicamente, deveria levar à sua libertação imediata.

O problema é que a decisão final está nas mãos de Alexandre de Moraes. Se o ministro optar por soltar Bolsonaro agora, a movimentação será interpretada como um recuo claro diante das sanções dos EUA — que incluíram até a esposa do magistrado na Lei Magnitsky. Portanto, qualquer gesto de flexibilidade seria visto como submissão à pressão internacional, algo totalmente fora do perfil de Moraes, conhecido por dobrar as apostas mesmo sob críticas brutais.

“Esse gesto seria visto como ceder à pressão internacional, algo incompatível com o perfil de Moraes.”

Por outro lado, manter o ex-presidente preso traz riscos igualmente explosivos. Os EUA já demonstraram que podem expandir as sanções, atingindo outros familiares de Bolsonaro e ampliando o isolamento do STF no plano global. Enquanto isso, o Brasil enfrenta uma encruzilhada: libertá-lo seria uma derrota simbólica do sistema judiciário, enquanto mantê-lo detido pode gerar uma guerra diplomática sem precedentes.

O impasse, portanto, já não é apenas jurídico. Transformou-se em um jogo geopolítico, onde cada movimento de Moraes é analisado como um sinal de força ou fraqueza. Com o mundo de olho, a próxima decisão do ministro definirá não só o futuro de Bolsonaro, mas o próprio equilíbrio de poder entre o Judiciário brasileiro e as pressões externas.

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