Protestos explosivos marcam chegada de Lula a Nova York; confira os detalhes da tensão
Um cenário caótico cercou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva logo após seu desembarque em Nova York neste domingo. Cerca de 20 manifestantes, vestindo camisetas de Jair Bolsonaro e agitando bandeiras do Brasil, receberam o mandatário com gritos de
“Lula Thief” e “Lula ladrão”
perto da residência oficial onde ele e a primeira-dama Janja ficarão hospedados. A hostilidade forçou o Serviço Secreto americano a intervir imediatamente, ordenando que os opositores fossem empurrados para 35 metros de distância da entrada do local.
O chefe de segurança no local foi enfático:
“Precisamos garantir proteção total ao presidente e evitar riscos, já que o trânsito segue aberto”
, declarou o oficial, enquanto agentes dos dois países usavam grades para conter a aglomeração. Além dos xingamentos, o grupo soltou aplausos para Donald Trump e lançou ofensas diretas a Lula e Janja, criando um clima de confronto que durou minutos.
Em resposta aos berros, três apoiadoras do presidente reagiram com fúria.
“O Brasil é soberano!”
, gritaram, antes de serem deslocadas para o outro lado da calçada em meio ao tumulto. Enquanto isso, o avião presidencial aterrissou no aeroporto JFK às 17h57, carregando uma comitiva reduzida – apenas quatro ministros acompanharam a viagem.
A tensão política marcou o início de uma visita delicada. Lula enfrenta desgaste nas relações com os EUA devido a tarifas comerciais e divergências ideológicas, mas fontes confirmam: não há planejamento para encontros com Trump durante a estadia. Tudo ocorre sob um núcleo de segurança reforçada, enquanto o mundo observa se o caos inicial será um prenúncio do que está por vir.
Com informações de agências



