Lula aposta em medidas populares para turbinar reeleição em 2025
Com seis campanhas presidenciais no currículo, Lula aciona sua estratégia clássica para conquistar eleitores: uma enxurrada de benefícios financiados pelo governo. Enquanto isso, o Planalto trabalha em novas ações para inverter os números de aprovação, que ainda sofrem com a resistência da oposição.
No fim de 2024, o presidente anunciou a isenção do Imposto de Renda para salários de até 5.000 reais — proposta que agora depende do Congresso para virar realidade em 2026. Além disso, ampliou a distribuição de gás de cozinha subsidiado, atingindo 15,5 milhões de famílias pobres a um custo de 5 bilhões de dólares. Paralelamente, garantiu descontos na conta de luz para até 60 milhões de brasileiros, numa jogada que promete aliviar o bolso da população.
As promessas não param aí. Lula já adiantou que prepara um programa de reformas habitacionais, citando explicitamente:
“Vamos permitir que as pessoas construam seu puxadinho.”
Porém, os grandes trunfos eleitorais estão sendo costurados nos bastidores. Sob o comando da petista Miriam Belchior, ex-ministra de Dilma Rousseff, a equipe econômica busca espaço no Orçamento para duas mega ações: aumentar o valor do Bolsa Família e implantar passe livre no transporte urbano.
Os números mostram por que a pressa: pesquisa recente revela que 46% aprovam a gestão Lula, contra 51% de reprovação. O Datafolha reforça o desafio, com apenas 33% de avaliações positivas. Para virar esse jogo, o presidente não mede gastos — o controle fiscal parece ter virado peça descartável nessa reta final pré-eleitoral.



