Lula ataca PEC das Prerrogativas e acusa Congresso de promover “impunidade” para políticos em 2025
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chocou o país ao disparar duras críticas à aprovação da polêmica PEC das Prerrogativas nesta quinta-feira (18). A proposta, que amplia imunidades de parlamentares contra ações judiciais, foi aprovada às pressas na Câmara dos Deputados na véspera e agora corre para o Senado – enquanto o Planalto trava uma guerra contra o texto.
“Ontem vocês viram que eu fiquei muito chateado. A votação no Congresso, das prerrogativas, garantindo impunidade da forma que foi garantida, até para presidentes de partido. Não é uma coisa séria”,
disparou Lula durante evento no Palácio do Planalto, acrescentando:
“O que precisa ser sério é garantir prerrogativa de vida para o povo brasileiro, de trabalho, de educação.”
O tom explosivo do presidente revela uma crise institucional em gestação. Enquanto isso, a PEC segue como uma bomba-relógio para o governo: se passar no Senado, políticos de todos os partidos ganharão escudos contra investigações – incluindo aliados do próprio Lula.
Na mesma fala, o presidente tentou apaziguar a tensão ao defender a injeção de sangue novo na política:
“Precisamos fazer a juventude acreditar que outro país é possível de ser construído. A classe política existente hoje – a começar de mim – pode, se quiser, fazer isso.”
O discurso, no entanto, não esconde a fúria do Planalto com o Congresso. Fontes revelam que a base aliada do governo foi pega de surpresa pela velocidade da votação, que aconteceu um dia antes das declarações explosivas de Lula.
E agora, o que vem por aí? A proposta ainda precisa passar pelo Senado, onde promete causar novos terremotos. Líderes partidários já avisam: o texto será rasgado em plenário, com debates acalorados sobre o equilíbrio entre poderes e transparência na política.
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