Juiz de Nova York absolve acusado de terrorismo no assassinato brutal de CEO: o caso que chocou o mundo em 2025

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Juiz retira acusação de terrorismo contra Luigi Mangione, mas réu ainda enfrenta possível prisão perpétua

O juiz do caso de Luigi Mangione, acusado de assassinar o CEO de uma das maiores seguradoras de saúde dos EUA, retirou as acusações de terrorismo contra o réu. O magistrado alegou que o grande júri não recebeu provas suficientes para sustentar as acusações de homicídio em primeiro grau como ato de “terrorismo”. Portanto, essa acusação específica foi descartada.

No entanto, as outras acusações permanecem totalmente válidas, incluindo a grave acusação de homicídio em segundo grau. Além disso, Mangione também responde a um processo separado a nível federal, onde enfrenta a possibilidade da pena de morte.

A decisão foi anunciada nesta terça-feira, 16, durante uma audiência pública com o acusado presente. O juiz marcou a próxima comparecimento de Mangione para o dia 1º de dezembro. Enquanto isso, ainda não foi definida a data do seu julgamento.

“Inocente, libertem Luigi”

O ambiente no tribunal foi eletrizante. Dezenas de apoiadores do jovem de 27 anos aguardavam sua chegada. Uma mulher vestida como Luigi, do jogo Mario Bros, segurava um cartaz com a foto do acusado e a mensagem “Inocente, libertem Luigi”. Outra carregava uma bandeira italiana com o lema “o atendimento médico é um direito humano”.

Mangione, que é originário de uma família abastada de Baltimore, Maryland, compareceu à audiência algemado e escoltado por vários policiais, vestindo um uniforme bege de prisioneiro.

Ele é acusado de matar Brian Thompson, CEO da UnitedHealthcare, de 50 anos, com um tiro em uma rua de Manhattan no dia 4 de dezembro de 2024. Para muitos, Mangione se tornou um símbolo da profunda ira que muitos americanos sentem em relação às seguradoras de saúde, frequentemente acusadas de priorizar lucros em detrimento do atendimento médico.

Imediatamente após o crime, acredita-se que Mangione fugiu de bicicleta. Ele foi preso dias depois, em 9 de dezembro de 2024, em Altoona, na Pensilvânia, após uma intensa busca de vários dias. Segundo o Departamento de Justiça, ele havia viajado para Nova York de ônibus saindo de Atlanta cerca de 10 dias antes do crime e se hospedou em um hostel de Manhattan usando uma identidade falsa.

“muito incomum”

Karen Friedman Agnifilo, advogada de defesa de Mangione, expressou surpresa com a simultaneidade dos processos estadual e federal, uma situação que ela qualificou como “muito incomum”. Se for considerado culpado no processo estadual, Mangione pode receber a pena de prisão perpétua sem qualquer possibilidade de liberdade condicional.

 

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