Acordo Mercosul-EFTA: Alckmin, Mauro Vieira e Fávaro anunciam vitória histórica contra onda protecionista global

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Brasil dá salto histórico com acordo comercial que promete injetar bilhões na economia

O governo brasileiro celebra com euforia a assinatura do acordo de livre comércio entre Mercosul e Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA). Portanto, os ministérios do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, das Relações Exteriores e da Agricultura e Pecuária classificaram o feito como um marco decisivo na expansão da rede de acordos comerciais do país.

Imediatamente, a nota conjunta destacou que, diante de um cenário externo desafiador, o Brasil reafirma seu interesse em promover comércio baseado em regras e ampliar mercados para as empresas nacionais. Além disso, os ministérios projetam um impacto colossal: os acordos com EFTA, Cingapura e a futura assinatura com a União Europeia vão levar a um aumento de 152% na corrente de comércio brasileira. Trata-se, segundo o texto, da maior ampliação da rede de acordos comerciais do Brasil.

O país não para por aí. Consequentemente, está empenhado em concluir as negociações com os Emirados Árabes Unidos, retomar as tratativas com o Canadá e expandir os acordos existentes com México e Índia. O governo ainda reforçou seu compromisso com o multilateralismo, desenvolvimento sustentável e cooperação internacional.

“Nós estamos falando de países com maior renda per capita do mundo. Das nossas exportações, praticamente 99% estão incluídas no acordo Mercosul-Efta”

Por outro lado, o vice-presidente Geraldo Alckmin, presente à cerimônia, abordou um tema sensível. Questionado se o acordo ajuda a absorver o impacto do aumento de tarifas dos Estados Unidos, foi enfático:

“essa não é uma questão tão simples”

Mas, sem seguida, reiterou o valor da abertura de novos mercados. Ele ainda anunciou agendas ambiciosas:

“Está bem adiantada a possibilidade Mercosul-Emirados Árabes. Há uma possibilidade de aumentarmos linhas tarifárias com o México. Estamos indo, no começo de outubro, para a Índia e até o fim do ano, deve ser assinado Mercosul-União Europeia. Então, é importante a diversificação de mercado”

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, fechou com chave de ouro. Durante cerimônia no Itamaraty, no Rio, declarou que o acordo demonstra que o Mercosul segue ativo, renovado e determinado a construir pontes com o mundo. Ele finalizou com uma mensagem poderosa:

“Mesmo com aumento de protecionismo, seguimos defensores do comércio internacional para elevar a prosperidade dos nossos povos”

Os números impressionam: o acordo abre um mercado de aproximadamente 290 milhões de consumidores e um PIB de cerca de $4,39 trilhões. A expectativa do governo é de um salto de 10% nas trocas internacionais, o que significa um incremento adicional de $7,2 bilhões na economia brasileira.

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